29 DE MAIO DE 1898 - RIO DE JANEIRO: DUAS ESTREIAS ("FORÇADAS") E CAVALO DE JOSÉ BENTO DE ARAÚJO COLHIDO (na imprensa brasileira)

 


SPORT

TOUROS

Uma tourada com duas estréas: antes as não houvesse, que foi bem de sentir a perda de Tato e Puntaret, que nos promettiam o prazer de nos gabarmos mais tarde de tel-os consagrados para a tauromachia, como succedera ha muitos annos já com o seu compatriota Gayare, a quem applaudimos no inicio de uma carreira, que foi a mais brilhante do seu tempo. Esperançosos e desventurados rapazes!

As estréas não foram más, para estréas forçadas. Bernal, principalmente, aqueceu a tarde, que esteve fria, fria, que até parecia castigo.

Ao lado de Bernal, é de justiça assignalar o 3º, o 4º e o 6º bichos, que cumpriram galhardamente, dando, respectivamente, a Rodriguez. Bernal e José Bento (de Araújo) sortes boas e pancadas ainda... peiores.

A colhida do cavallo russo do José Bento (de Araújo), é certo que não podia ser por menos: o boi era pequeno, de muito pé e attento á deixa, como quem sabe o papel na ponta do chifre, mas receia que o queiram obrigar a um estenderete.

O sympathico Bernal, que acabara de fazer um figurão na fera que lhe coube, a sós, foi brutalmente atirado contra a trincheira pelo mesmo capoeira, que beijára o russo; e dizemos brutalmente, com o que é bem possivel que o bicho se não zangue, porque o caso nem foi leal nem foi merecido, que é o que mais doe. O artista andava cumprindo honradamente com as suas obrigações, fazendo um servição com o capote, evitando nova descahida do realejo, mas tudo isso sem fumaças nem valentias; e o grande ladrão do touro (lá escapou uma phrase carinhosa pelo endiabrado do bicho! mas a verdade é que se portou como.... um homem!) aguça em cima do pobre rapaz e bumba! contra as taboas, que, infelizmente, nem estão podres.

Agora o que succedeu ao tal latagão do Rodriguez, com o 5º touro, não serei eu que o lastime, mesmo porque, a julgar pela frescura com que continuou o trabalho, o estreante não se deu por achado, e, senão apanhou mais, não foi porque não fizesse por isso. Tantos passes de montera e saltos traz-cuernos e outras provas de pouco caso, só se podem explicar pela convicção de que pancada de chifre embolado não dóe; e Rodriguez deve estar considerando a esta hora que se enganára redondamente, porque chifre é sempre chifre, mesmo encoirado. Que lhe aproveite a lição.

Tendo havido tres touros bons; duas estréas regulares, com notavel superioridade de Bernal; José Bento (de Araújo), sempre cuidadoso e valente; e tres pégas satisfatorias: ninguém póde ter razão de queixa. Acresce que o intelligente foi Alfredo Tinoco, o que vale dizer que tudo andou na ordem e sem uma só reclamação do publico, que mais de uma vez applaudiu a habil direcção da corrida.

In A GAZETA DE NOTICIAS, Rio de Janeiro - 31 de Maio de 1898

1901 - HISTÓRIAS DO CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO : "AFICIONADOS E GANADEROS : PERFIS E CRITICAS ANEDOCTAS E CASOS PITTORESCOS" (JOSÉ PAMPILHO)

 
Biblioteca nacional de España


Por um triz...

Era no Cartaxo. No velho circo tauromachico da antiquissima villa, que produz um summo de uva capaz de fazer perder a cabeça de todos os «endireitas» d'este mundo e do outro e com o qual os francezes fabricam varios typos de vinho, realisou-se n'aquelle dia uma toirada, na qual tomou parte o valente e destemido cavalleiro José Bento de Araujo.

O impavido toireiro farpeou com denodo tres ou quatro cornupetos, que pertenciam a um ganadero, cujo nome não vem agora para o caso.

Finda a corrida, o lavrador pediu a José Bento (de Araújo) que toireasse, á porta fechada, um cornupeto, que elle queria lanças ás vaccas. O sympathico cavalleiro accedeu do melhor grado e experimentou o tunante. Este, que não era para graças, depois de receber o ferro carregou com uma furia indomita, atirando o cavallo, com estrepito, de encontro ás taboas. O cavallo ficou magoadissimo e José Bento (de Araújo) enterrou n'uma das pernas uma lasca enorme de madeira, que lhe produziu grande ferimento. Conduzido ao hospital quizeram amputar-lhe a perna, mas José Bento (de Araújo) oppoz-se tenazmente a isso. Lá se curou, e um mez depois andava como se nada fosse. Rijo homem!

Se os alveitares do Cartaxo, perdão, os medicos da laboriosa villa levassem a sua por diante, lá andaria o José Bento (de Araújo) por essas ruas, de perna de pau. Perdia elle e perdiam os seus amigos e a tauromachia nacional.

In Aficionados e ganaderos : perfis e criticas anedoctas e casos pittorescos,  António Ferreira Barros (aliás, José Pampilho), Lisboa - 1901

27 DE AGOSTO DE 1893 - MARSELHA: MATADORES ESPANHÓIS E CAVALEIRO PORTUGUÊS JOSÉ BENTO DE ARAÚJO (na imprensa francesa)

Bibliothèque nationale de France

MARSEILLE

Dimanche, 27 août, GRAN CORRIDA DE SIX TOROS ESPAGNOLS, avec le concours des 2 matadors de Novillos, Gavira et Manene, et du Caballero en plaza, José Bento de Araujo.


In LE FURET NIMOIS, Nimes - 26 de Agosto a 2 de Setembro de 1893

21 DE JULHO DE 1895 - ALGÉS: SÓ VISTO - TOURADA COM UM TOURO... CEGO (na imprensa espanhola)

 

Biblioteca nacional de España

Crónica taurina

Alges (Portugal) 21 de Julio.

Jugáronse en esta fiesta 12 cornúpetos de la ganadería de D. Esteban de Oliveira, que resultaron mansos por completo, excepción hecha de los lidiados en séptimo y octavo lugar, que cumplieron.

Respecto á tamaño, los hubo de todas clases, grandes y pequeños, y no faltaron defectuosos, como el duodécimo, que era ciego.

En una palabra, doce ejemplares de bichos mensos fin de siglo.

El trabajo de Tinoco, rejoneando y banderilleando á caballo, resultó poco lucido, á causa de la precipitación con que le hizo.

Sólo logró dejar un rejón y tres pares y medio de banderillas, entrando á la media vuelta.

(José) Bento (de Araújo) estuvo regular rejoneando, y bastante bien banderilleando.

Oliveira puso excelentes rejones al tercero, y no pasó de regular con las banderillas.

Manuel Casimiro fué de los cuatro caballeros el que quedó mejor, tanto rejoneando como clavando banderillas, obteniendo por su buen trabajo continuados aplausos.

El trabajo de la amazona francesa Mlle. Gentís, agradó al público en los dos toros en que rejoneó. Tiene mucha sangre fría para ejecutar la suerte y un toreo muy alegre para dar lucimiento á cuanto ejecuta.

Le ecuyère Spampani, voluntaria.

Lagartijillo banderilleó al sexto toro con tres buenos pares al cuarteo, estuvo aceptable toreando de capa y muleta, y señaló la muerte en buen sitio.

Lesaca puso al sexto dos pares y dos medios. Uno de los pares en que citó al quiebro, lo clavó en la barriga del buey. Con la muleta, despegado, y con el capote nada ejecutó digno de mención.

De los banderilleros españoles, los mejores Rodas y Taravilla, y de los portugueses, Teodo (NOTA: Teodoro), Cadete y Simón da Veiga.

Bregando, los mejores Taravilla y Cadete.

La mejor pega la ejecutó el forcado de Villafranca en el quinto toro.

Buena la dirección.

Entrada, un lleno.

In EL TOREO,Madrid - 26 de Julho de 1895

25 DE JUNHO DE 1893 – NÎMES: “TOROS DE MUERTE” E CORRIDA FABULOSA (na imprensa francesa)


 
Bibliothèque nationale de France

CHRONIQUE

NIMES

La Course Espagnole de dimanche. — Le deuxième grande course de mise à mort donnée dimanche a été une véritable solennité tauromachique qui a péremmptoirement démontré  que M. Fayot, malgré tout ce qui a été dit sur son compte, par des gens mal intentionnés, est susceptible de faire grand et beau, pour contenter le public.

Tout à marché à souhait, rien n’a été défectueux.

Aussi c’est aux acclamations de plus de 15.000 spectateurs que la course s’est déroulée.

À 3 h. précises, après le défilé annoncé des alguazils, caballero en plaza, matadors, quadrilles, picadors et le personnel de l’arène, la course a commencé. En voici un compte-rendu sommaire.

Le premier taureau, Panadero, emboulé, noir et blanc, fait une mauvaise entrée, mais dés qu’il aperçoit les chevaux il s’élance vers eux ; reçoit huit piques des picadores, tandis que Centeno et Quinito exécutent des quites excellents. Quinito en travaillant le taureau de près est renversé par l’animal, mais sans blessure.

On sonne aux banderilles et 5 cabestros (dompteurs) entrent dans l’aréne, entourent le taureau, et l’amènent dans le toril du désemboulage. Cette opération est très bien menée.

Après le désemboulage, le taureau reçoit quatre bonnes paires d’Antolin et de Valencia.

Centeno prend la muleta, exécute des passes très bonnes et termine par un simulacre bien placé.


Le deuxième taureau, Corrion, couleur fauve, emboulé, est d’abord réservé à (José) Bento de Araujo, qui place trois bonnes javelines. Le sympathique caballero en plaza sort ensuite de sa poche une minuscule banderille qu’il ne réussit pas à piquer. On applaudit son courage et sa bonne volonté.

Après le désemboulage Quinito reçoit le taureau à la cape et se fait chaleureusement applaudir. Julian Sanchez et Malaver placent trois bonnes paires de banderilles et 2 demi-paires.

Quinito audacieux et vaillant à la muleta envoie un excellent simulacre. (Applaudissements).

Le troisième taureau, Gollareto, blanc et rouge, emboulé, fond, dès sa sortie sur les chevaux et reçoit de nombreuses piques.

Les frères Antolin prennent les banderilles et en piquent deux bonnes paires et de deux demies paires l’animal devient furieux.

Centeno, armé de sa muleta, passe le taureau et termine par un simulacre supérieur.

Une entr'acte de 10 minutes est annoncé. À ce moment le public qui s’aperçoit M. Fayot, près du toril, le salue d’applaudissements frénétiques pour bien marquer sa satisfaction.


M. (José) Bento (de Araújo) le prend alors par la main et le conduit au milieu du cirque pour saluer le public qui de nouveau l’acclame. C’était justice. N’avait-il pas. En effet, donné la preuve qu’il a fait tout ce qu’il était possible pour donner une belle course ?

L’entr'acte est terminé et les courses de muerte commencent.

Le quatrième taureau, Gordon, blanc et noir, paraît cornes nues. Il se lance à fond de train sur les picadores qui le reçoivent pica corta. L’animal est ardent.

Valencia et Antolin jeune, placent quatre bonnes paires de banderilles.

Quinito s’avance, la muleta à la main, écarte ses hommes et travaille seul le taureau. Ses passes lui valent à plusieurs reprises des ovations bruyantes. Puis il se place devant le taureau qui s’élance sur lui, tandis que l’animal se rue, la tête baissée, l’épée pénètre profondément. Le taureau commence à ploier sur ses jambes. Des applaudissements éclatent. L’enthousiasme est indescriptible, et, pour la première fois à Nimes, le public demande que l’oreille du taureau soit donnée au matador. Quinito la prend et l’envoie au public.

Le cinquième taureau, Esmeraldo, sort, il est réservé à Centeno. Il reçoit 6 piques, Manavez lui place de bonnes banderilles.

Centeno avec sa muleta exécute des passes régulières, très applaudies et s’élance pour frapper à volapié une estocade profonde. 

L’animal est atteint mortellement, il rend le sang par les naseaux. L’estocade est médiocre.

Les applaudissements n’en éclatent pas moins très nourris quand le taureau tombe inanimé.

Le sixième taureau, Espartero, gris fer, est réservé à Quinito. Celui-ci, très vaillant, reçoit l’animal avec sa cape, son travail est très applaudi. Le taureau est amené aux picadores qui le piquent avec persistance. L’animal est brave et fond sans hésitation sur les chevaux.

Les deux matadors pernnent eux-mêmes les banderilles aux applaudissements du public et piquent chacun deux paires excellentes. Après eux, Valencia en place une paire supérieure.

Quinito la muleta à la main, se présente seul à l’animal et après des passes très serrées et très applaudies, il donne d’abord deux pinchazos réguliers, puis termine la course par une profonde estocade qui amène la mort du taureau.

Des applaudissements répétés eu unanimes se font entendre. Le public se retire, lentement, enthousiasmé, et en commentant les péripéties de cette course dont il gardera le meilleur souvenir.

En effet, tout a été parfait, taureaux de belle prestance, vigoureux, braves ; matadors expérimentés, toréadors travailleurs et connaissant leur métiers, picadors supérieurs, etc.

Mais il convient de constater que le grand succès de cette journée de courses et pour Quinito, un matador élevé à la bonne école d’Espartero, qui brillera bientôt à côté des meilleurs matadors de Cartel.

Nous pouvons affirmer, sans crainte de démenti, nous qui avons vu plusieurs courses dans les principales plazas, que nulle part en Espagne, on n’a donné de courses plus belles, le nombre de taureaux de muerte mis à part.

En terminant ce compte rendu nous sommes heureux d’adresser nos félicitations les plus complètes de M. Fayot.

In LE PETIT MIDI, Nimes – 27 de Junho de 1893

21 DE MAIO DE 1894 - LISBOA: MAU TEMPO NA PRAÇA DE TOUROS DO CAMPO PEQUENO (na imprensa espanhola)

 


Biblioteca nacional de España

Lisboa

La corrida suspendida el domingo 20 por causa de las lluvias, se celebró el lunes siguiente, con un día tan desagradable que hizo fuera escasa concurrencia.

Los toros pertenecían al señor don Carlos Augusto Marques, siendo las reses de peores condiciones que las presentadas en las dos corridas de su ganadería que se han celebrado en esta plaza.

CAVALLEIROS. — José Bento (de Araújo) y Fernando (de Oliveira) no pudieron lucirse porque no lo permitían las condiciones de las reses. El primero luchó con un animal de mucho sentido y des bastantes piés, siendo cojido en la suerte de gaiola por querer aprovechar, y le aconsejamos que desista de ejecutarla con los toros de tales condiciones.

Fernando estuvo bien en el quinto, citando y rematando todas las suertes; mas como el toro era blando, el público no apreció su trabajo como merecía. En el 10.º toro hizo poco, pero menos pudo hacer, siendo muy buenas las salidas falsas cuando intentó colocar banderillas.

MINUTO. — Fué encargado de banderillear al segundo toro. Le colgó á gaiola medio par; mete de nuevo los brazos y no clava y entra otra vez al cuarteo para colgar solamente otro palito, y cuando ya la presidencia había dispuesto el cambio de suerte, se obstina en parear y no lo consigue.

A este toro lo capeó algo movido con tres verónicas, una de frente por detrán y varios galleos.

Su faena de muleta en el toro tercero fué la siguiente. Con mucha valentía se acercó á la res, empezando con un buen cambio, pero la fiera le hizo una colada y esto le desconcertó, continuando con tres naturales, cinco de pecho y cuatro redondos algo movidos, para señalar una estocada á volapié.

En el sexto toro pidió el público que Minuto banderillease en silla; pero éste no accedió. Dejó dos pares abiertos á topa carnero, un quiebro citando en corto, otro par caido en la misma suerte y un quiebro á cuerpo limpio.

Pasando á este toro estuvo valiente, pero abusó mucho de los desplantes y pantominas, hincándose ante el bicho fuera de tiempo y quitando toda la seriedad que merecía la faena, que pudo ser mejor con menos pantominas.

En el 11.º toro, que era un cobardón, no pudo hacer nada bueno.

FAICO. — SE dispuso á banderillear á gaiola al toro 8.º, pero viéndose el diestro embrocado, se arrojó al suelo para evitar una cogida. Clavó después dos pares al quiebro, desigual el primero y abierto el segundo, y empeñándose en banderillear en esta suerte, cuando la res estaba quedada, citó dos veces sin que el bicho acudiera. Con un par á topa carnero, uno y medio quebrando y uno delantero al cuarteo terminó esta faena.

Pasó de muleta al cuarto toro con poca tranquilidad, empleando tres naturales, uno alto y cuatro de pecho. Después se enmendó algo y dió varios pases buenos, señalando una buena estocada.

En el octavo pasó mejor y fyé aplaudido; pero fué desarmado al simular la estocada.

El público pidió á los espadas que banderilleasen al último toro. Minuto no accedió y Faico clavó dos buenos pares al quiebro y uno magnífico al cuarteo. A esta res la capeó con cinco verónicas, dos muy buenas, un farol y una navarra.

De los banderilleros, Moreníto y Pulguita pusieron algunos buenos pares. Theodoro continúa mostrando voluntad y deseos de aprender. Cadete trabajador y haciendo todo lo posible por agradar al público. Todos en general bregaron mucho, pero con escaso conocimienrto.

Los forcados, regulares. — S.

In EL ARTE TAURINO, Sevilha - 27 de Maio de 1894

28 DE ABRIL DE 1893 – NÎMES: PERFIL DO CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO (na imprensa francesa)

 

Bibliothèque nationale de France

JOSÉ BENTO D’ARAUJO

Caballero en Plaza

José Bento d’Araujo est né à Lisbonne. Il fit ses débuts à Junquer (NOTA : Junqueira). Je ne citerai pas les courses où il a combattu, elles sont trop nombreuses.

Il eut le pied luxé en 1882, à Madrid, dans une chute de cheval. A Lisbonne en 1884, à Almada, à Villafranca en 1885, il est blessé aux jambes. A Lisbonne de nouveau, en 1888, il a six côtes enfoncées en luttant corps à corps avec un taureau. A Porto, en 1889, après avoir — sur la demande du public — banderillé à pied, il monte à cheval pour combattre à la javeline, est renversé et a les maxilaires fracturées d’un coup de corne.

C’est à cette course que la reine l’ayant mandé dans la loge, lui offrit toutes les bagues qu’elle portait aux doigts. Il a reçu encore comme présents princiers : une selle de très grande valeur offerte par la noblesse portugaise de Lisbonne, en en 1882, à Madrid, le roi Alphonse XII lui donna un superbe porte-cigares.

Il fut engagé en 1891 par la direction des arènes de la rue Pergolèse de Paris où il y est resté jusqu’à ce jour.

Ce caballero est universellement connu en Espagne et sa science de rejoneador est des plus profondes, des plus étendues. Son rôle consiste à planter au taureau des banderilles longues ou courtes, à cheval, en évitant bien entendu, les cornes. C’est un exercice très dangereux mais qui est rendu assez facile à (José) Bento d’Araujo par l’adresse de son cheval à ce genre de combat.

Nos lecteurs se rappellent sans doute le succès qu’il obtint le 7 août à la course Cara-Ancha, où un caballero en plaza paru pour la premiére fois dans les Arènes de Nimes.


In LA MISE À MORT, Nimes – 28 de Abril de 1893

7 DE JULHO DE 1901 - LISBOA: A MELHOR CORRIDA DA TEMPORADA APESAR DOS MENTECAPTOS DO JORNAL «O SÉCULO», QUE NÃO GOSTAM DE «DIESTROS» ESPANHÓIS (na imprensa espanhola)

 
Biblioteca nacional de España

Corrida efectuada el 7 de Julio.

GRAVE COGIDA DEL BANDERILLERO MANUEL DOS SANTOS

Exceptuando algunas localidades vacías en los tendidos de sol, la fiesta artística del notable caballero en plaza, Fernando d'Oliveira, se realizó con una gran entrada, pues todos los asientos de preferencia se vieron ocupados. El cartel era bueno de verdad.

El simpático artista, no temiendo disgustar á «O Século» — que no sólo continúa su ingrata campaña contra los diestros españoles, sino que á la vez perjudica á sus compatriotas, pues cuando éstos traen para sus beneficios toreros extranjeros, no les publica ningún anuncio ni noticia referente al espectáculo como no los paguen, — anduvo acertado contratando para su fiesta al arrojado espada Antonio Montes, que tan buen cartel había ya dejado la última corrida que toreó en Lisboa el 19 de Mayo.

Es necesario que se sepa en España que la desdichada campaña de «O Século» ninguna importancia tiene; pues el citado periódico no representa la opinión del periodismo portugués, ni tampoco el pensamiento de los aficionados lusitanos, que, con raras excepciones, ven con disgusto cómo diario tan importante prosigue en esa idea descabellada.

Y para que los españoles conozcan la opinión de los aficionados de Portugal sobre el asunto, ahí está Antonio Montes para atestiguar la forma cariñosa con que acaba de ser recibido en ésta y la manera justa é imparcial con que fué apreciado su buen trabajo de esta tarde; á cuyo objeto, también un aficionado portugués remitió al valiente diestro todos los periódicos que hicieron apreciación de la corrida, en número de 14, y en los cuales los más afamados críticos no sólo hacen las más lisonjeras y afectuosas referencias de Antonio Montes, sino que se manifiestan en favor de las corridas con diestros españoles. Por aquí ya se vé que la opinión de un periódico nada puede valer al lado de las de tantos; y me parece que por esa nota se podrá formar una idea de la importancia de tal campaña.

Como Fernando d'Oliveira, creemos que muchos artistas no desisten de traer á sus fiestas toreros españoles de valía, en vista de que tanto contribuyen á la brillantez del espectáculo.

Además de eso, no nos parece que, mientras esté al frente de nuestra plaza la inteligente empresa Batalha, logre «O Século» su propósito, pues la realización de su ideal sería, no sólo causa de la decadencia del gusto por la popular diversión, sino también de la muerte de nuestro hermoso circo, que tantos miles de dutos ha costado y que fué construído, no para alimentar vanidades ócaprichos, sino para satisfacer á la afición.

Y por hoy, basta de preámbulo.

EL GANADO. — Los diez toros lidiados procedían, por mitad, de las vacadas de Faustino da Gama y Emilio Infante. Unos y otros hicieron magnífica pelea, y puede esta considerarse como la mejor corrida de la temporada.

Sin embargo, diremos que los de Infante sobresalieron algo en cuanto á bravura, y se llevaron la palma los da Gama, que eran más duros que los de Emilio, en lo referente á tipos y láminas.

Estaban todos bien presentados, pero es de justicia clasificar en primer término los de Faustino da Gama.

LOS CABALLEROS. — Fernando d'Oliveira, que fué entusiásticamente ovacionado toda la tarde, toreó magistralmente los toros quinto, sexto y noveno. El eximio artista evidenció en la lidia de los toros que le largaron, ser el torero correcto de siempre, el rejoneador consumado y el caballista meritísimo, sobre todo en su primero, siendo llamado por el público al redondel cuando terminó su trabajo, y recogiendo muchos aplausos y gran número de ricos y preciosos regalos.

Joaquín Alves ejecutó con el que rompió plaza un trabajo muy lucido, en el que demostró vastos conocimientos del arte y los muchos recursos de que dispone. Fué justamente aplaudido.

Simões Serra estuvo igualmente bien, consiquiendo entusiasmar al público con su trabajo en el tercero. Cosechó muchas palmas como sus dos colegas.

En fin, fué una tarde superior para los de los rejones.

EL ESPADA. — Trabajador como pocos, según decimos más arriba, Antonio Montes tuvo una tarde "de primera", logrando entusiasmar al ppúblico, no tanto por su valentía como por el trabajo correctísimo que ejecutó.

Siguiendo así Montes en todas las corridas, creemos que no le será difícil alcanzar uno de los primeros puestos, al lado de los mejores toreros de hoy; pues posee los verdaderos conocimientos del arte y la valentía, todo lo cual, unido á un estilo serio de torear, son más que motivos suficicientes para agradar á los entendidos.

Montes toreó de capa al segundo parando mucho, como si tuviese los piés clavados en el suelo; alargando los brazos ejecutó buenas verónicas, una de frente por detrás, y terminó con un recorte capote al brazo, rascando el testúz de la fiera en tres ocasiones. El el tercero hizo un trabajo de muleta superior, estrechándose mucho, como sólo lo hacen los que saben. En el quinto estuvo bien con la muleta, comenzando la faena con un buen pase arrodillado en la misma cabeza del toro. Simuló la suerte de matar con una banderilla. Durante la lidia del s´petimo ejecutó dos quiebros en rodillas, dignos del famoso «Gallito». Después de banderilleado el toro, empuñó nuevamente los trastos, rematando bien algunos pases naturales y con la derecha; y por último, pidió la capa y toreó bien, terminando por colocar la montera en el testúz del animal. Toreó de capa una vez más en el octavo, demostrando su buen arte. En el noveno, que no se prestaba á dibujos, empleó un trabajo de mucho valor con la muleta, probando que posee mucha vista é inteligencia, y sufrió un desarme al simular la estocada. En fin, si las faenas de muleta le confirmaron el el título de buen torero, que ya tiene adquirido, con el capote quedó reputado como un maestro, pues no es posible manejarlo con másd arte que él lo hizo. Montes fué entusiásticamente ovacionado, y con justicia, dejando en Portugal el mejor cartel que un artista puede ambicionar.

LOS BANDERILLEROS. — En este tercio se dió la nota emocionante de le fiesta, con la grave cogida del banderillero Manuel dos Santos, que oportunamente describiremos.

Correspondió banderillear el primer toro destinado á los peones, que salió en segundo lugar, á Calabaça y Cadete. Comenzó Calabaça con un par caído en suerte de  «gaiola», y repitió con otro desigual; Cadete clavó dos pares: uno regular y otro bueno. (Palmas á Cadete.)

Torres Branco y Manuel dos Santos se las entendieron con el cuarto. Torres le adornó á la salida con meio par en su sitio, seguido de uno bueno, andando hasta «la cara» del toro, y dos más regulares; Manuel puso medio par cuarteando, dos medios al quiebro, uno de ellos bueno; uno entero regular y otro cambiando el viaje.

El séptimo fué destinado á Manuel dos Santos, Tomás da Rocha y Luis Canario. En este toro presenciamos la cogida, de mucho tiempo prevista por todos los buenos aficionados y por los compañeros de Manuel dos Santos.

El estimado banderillero, debido tal vez al temperamento nervioso de que está dotado, desde el momento en que pisaba la arena, creemos que atendía más á su amor propio y fuerza que voluntad, haciendo alarde de su arrojo y valentía, que á las reglas y preceptos del arriesgado arte que profesa. Y fué, sin duda, el exceso de valentía y el deseo siempre creciente de agradar, los que ocasionaron el disgusto que dió al público, amigos y compañeros; pues el chico es de los que cuentan simpatías entre nosotros.

Manuel dos Santos esperó al toro, en silla, á la salida del chiquero, y le dejó medio par delantero; le siguió Tomás da Rocha y citó también al quiebro, para dejar un par en los rubios, que ni dibujado. La ovación fué extraordinaria. Luis Canario salió enseguida, clavando un buen par al sesgo. Manuel, a quien llegó el turno otra vez, pidió la silla y colocó un par caído; Rocha cuarteó uno superior y Canario otro en la misma forma. El toro, por exceso de castigo, estaba incierto; pero Manuel dos Santos, "rabioso" porque su trabajo no llegó á entusiasmar, sin atender al estado de la fiera, colocó un pañuelo en el suelo para cambiar sobre él. El toro adelantaba algo y Manuel insistió en ejecutar la suerte en el mismo terreno, citando muy en corto y con evidente compromiso. manuel alegró, el bicho acudió al cite y recibió un par, pero el diestro fué volteado aparatosamente, sufriendo la factura de la tibia izquierda; se le condujo en brazos á la enfermería, y después de la primera cura al Hospital de San José. Tomás da Rocha cuarteó un par más muy bueno, y el toro fué retirado. El público llamó á Rocha y Canario, tributándoles una ovación.

Los banderilleros de Montes, «Sordo» y Calderón, en el octavo quedaron regularmente.

Cadete, Rocha y Canario se entendieron con el décimo, saltando regularmente la garrocha los dos últimos. Cadete agarró dos pares regulares, uno al cuarteo y otro al sesgo; Rocha uno superior al sesgo y Canario uno abierto en la misma forma.

Bregando y en los quites á los caballeros, Montes, Cadete, dos Santos, Torres Branco y Rocha.

RESUMEN. — La corrida resultó animadísima y puede considerarse como la mejor de la temporada.

Los toros, buenos; los caballeros, todos bien; el maestro, archisuperior, y los banderilleros, muy bien, sobresaliendo Tomás da Rocha.

--- ---

El estado de Manuel dos Santos es satisfactorio; le asiste el Dr. Bordallo Pinheiro; todos los gastos de Hospital corren á cargo del caballero Fernando d'Oliveira, que trata el herido con cariño é interés dignos de encomio; Manuel es muy visitado y recibe pruebas inequívocas de lo mucho que le estiman sus paisanos, la empresa de nuestra plaza, sus compañeros y admiradores; los banderilleros Cadete y Torres Branco torearon en Setubal y Aldeagallega tres corridas que dos Santos tenía ajustadas, entregando á éste el importe de los contratos; el espada Antonio Montes, el caballero José Bento (de Araújo) y los banderilleros Teodoro Gonçalvez y Gualdino Salgado, que se halla retirado de las lides hace tiempo, también se han ofrecido á Manuel para torear gratuitamente en su corrida de beneficio que se realizará el 4 de Agosto próximo.

A propósito de este desgraciado accidente, recordamos que el año 1893, en otra corrida organizada también por Fernando d'Oliveira para su beneficio, presenciamos la cogida del diestro español Juan Ruiz, «Lagartija», que al cambiar un par en silla al toro sexto, fué enganchado y volteado al alcanzar las tablas, resultando con la fractura de dos costillas, además de otras lesiones; el toro que cogió Manuel dos Santos procedía de la vacada de Faustino da Gama, ostentaba el núm. 91 y atendía por "Esganado".

--- ---

TOMÁS DA ROCHA

Está poco afortunada la gente portuguesa de montera.

El día 7 de Julio, el banderillero Manuel dos Santos sufrió una grave cogida, cuyos detalles conocen nuestros lectores, toreando en la plaza de Campo Pequeño, y al día siguiente, en la plaza de Setubal, Tomás da Rocha recibió una grave cornada, que durante algunos días preocupó mucho á los amigos y admiradores del diestro.

Los toros pertenecían á don Antonio Joaquín Correia de Castro, y resultaron muy bastos, dando todos muestras de estar bastante toreados.

Si en Portugal existiese un reglamento para este espectáculo, como los hay en España, en esta corrida el ganadero hubiera sido condenado, por lo menos, á pagar al público el importe de las localidades ocupadas.

Pero en Portugal no existe reglamento alguno, y de ahí los abusos que cometen la mayoría de los ganaderos.

En la corrida tomaron parte los caballeros Manuel Casimiro y su hijo José Casimiro y los banderilleros Juan Calabaça, Teodoro, Cadete, Torres Branco, Saldaña, Tomás da Rocha y José Félix. Pues de todos, sólo Manuel Casimiro consiguió sobresalir en un toro, el que abrió plaza, con el cual hizo un trabajo superior.

Tomás da Rocha en el último, que era el décimo, al entrar una vez á la media vuelta muy cerca de las tablas, se pasó sin clavar, y el toro le saltó por encima cuando tomaba la barrera, arrojándolo al encontronazo contra el muro de piedra.

El estimado banderillero cayó entonces, pero afortunadamente el toro no «hizo por él».

Cuando lo condujeron á la enfermería, el médico de guardia le apreció una fuerte contusión en la cadera derecha y una gran herida en la parte correspondiente á la extremidad superior del hueso íliaco, que impide á Tomás da Rocha torear un buen número de corridas que tiene contratadas.

Asiste á da Rocha el distinguido médico Dr. Branco Gentil, que se hizo cargo del enfermo á instancias del caballero Fernando d'Oliveira, que guarda con los dos infortunados artistas las mayores atenciones y cariñosas solicitudes.

A la fecha de esta breve noticia el estado de Tomás es satisfactorio, pero todavía tardará algún tiempo la curación; ya se levanta y dá por la casa algunos paseos con ayuda de muletas.

La instantánea que hoy publicamos, fué tirada expresamente para SOL Y SOMBRA en el domicilio de Tomás da Rocha, por el buen aficionado y querido amigo nuestro D. Egidio de Almeida, á quien damos las gracias por su atención y diligencia.

CARLOS ABREU.

In SOL Y SOMBRA, Madrid - 15 de Agosto de 1901

25 DE JUNHO DE 1893 - NÎMES: ALTERAÇÕES - GRANDE CORRIDA COM TOUREIROS ESPANHÓIS E CAVALEIRO PORTUGUÊS JOSÉ BENTO DE ARAÚJO (na imprensa francesa)

 

Bibliothèque nationale de France

CHRONIQUE


NIMES


La Grande Course Espagnole

Nous avons demandé à la direction de nous renseigner définitivement sur la course de dimanche prochain et voici à ce sujet ce qu’elle nous écrit :

«La grande course de dimanche, si impatiemment attendue par les aficionados de toute la région, aura lieu malgré les contre-temps imprévus qui se sont tout d’abord produits. Espartero, blessé à Barcelonne, le 18 juin, sera remplacé par un autre matador de Cartel. La direction désirait à sa place Cara-Ancha ou Torerito, mais tous deux sont déjà engagés en Espagne.

«Les matadors seront Quinito et Senteno, deux épées d’alternative, qui viendront avec ddeux quadrilles. Senteno viendra avec la cuadrilla d’Espartero qu’il remplace. Il y aura quatre picadores.

«Trois taureaux seront travaillés à l’Espagnole. 

Le caballero en plaza (José) Bento de Araujo, travaillera deux taureaux et leur posera des javelines, des banderilles longues et courtes.

«Les trois premiers taureaux auront les cornes emboulées pour le travail du caballero  et des picadores ; ils seront désemboulés pour le travail de la cuadrilla. Les trois derniers taureaux qui seront mis à mort seront combattus cornes nues.

«Un train nombreux de cabestros assurera la rentrée au toril des 3 premiers taureaux.

«Le carrosse ayant appartenu à M. Schneider et acheté à Paris par M. Fayot, figurera dans le défilé.

«Quant aux taureaux, ils proviennent de la manade Concha y Sierra et ont été choisis il y a 15 jours par Espartero lui-même.

«En un mot la course de dimanche sera fort belle.

«Le prix des places est fixé comme suit : Amphithéatre, 3 fr. — Toril, 5 fr. — Secondes, 10 fr. — Première 20 fr.

In LE PETIT MIDI, Nimes – 23 de Junho de 1893

25 DE JUNHO DE 1893 - NÎMES: GRANDE CORRIDA COM TOUREIROS ESPANHÓIS E CAVALEIRO PORTUGUÊS JOSÉ BENTO DE ARAÚJO (na imprensa francesa)

 


Bibliothèque nationale de France

La grande course espagnole du 25 juin : Programme officiel : Dimanche, 25 juin 1893 à 3 heures précises.

Gran corrida espagnole de 6 taureaux de 5 ans de la  ganaderia de Dona Celsa Monfreda, veuve de Concha y Sierra. Marque CS. Devise blanche noire, grise.

Combattus par les matadors de toros;

1º Manuel Garcia (El Espartero) et sa quadrille, composée des picadores: Manuel Morens, Joaquin Trigo;

Banderilleros: Julian Sanchez, Jose Malaver, Jose Rogel (Valencio),

2º Joaquin Navarro (Quinito), matador de toros et sa quadrille:

Picadores: Manuel Crespo, Manuel Cantares.

Banderilleros; Manuel Antolin; Jose Antolin, Antonio Ruiza.

Ce dernier fera le puntillero.

Jose Bento de Araujo, caballero en Plaza.

Ordre de la Course: À 3 heures, présentation des quadrilles. Cortège.

1 timbalier à cheval, 2 valets de main, 2 trompettes à cheval, 4 alguazils à cheval, 6 alguazils à pieds.

Le carrosse avec un cocher et deux laquais montés sur le derrière (2 chevaux).

Les Cuadrillas : Espartero, Quinito ; Banderilleros, 4 picadors à cheval; Les Arèneros et Mono Sabios; Les Carpinteros; le train de mulets; les vaqueros à cheval et à pied.

Les trois premiers taureaux seront emboulés pour le travail des chevaux et désemboulés pour le travail des banderilleros et des matadors.

Entracte entre le troisième et le quatrième taureau.

Les 3 derniers taureaux sortiront cornes nues pour être travaillés à l’Espagnole ; deux par Espartero et un par Quinito.

Les chevaux seront protégés par des cuirasses en cuir et feutre.

Le célèbre diestro, El Espartero, fera lui-même, l’apartado, c’est-à-dire la sélection des toros, et qui les placera dans le toril pour l’ordre de la corrida.

Orchestre des Touristes du Gard.

Un bureau de location, sera ouvert aux Arènes à partir du mercredi 21 de 2 à 6 heures du soir. Le dimanche à partir de 9 heures du matin. On peut se procurer des billets à partir de lundi 19, en écrivant à M. Fayot, directeur, 5, rue Henri IV, à Nimes, en adressant le prix de la place, plus 0,40 c. pour retourner les billets par lettre recommandée.

Ouverture des portes à midi.

Avis essentiel. ‒ La course commencée aucune réclamation ne sera admise, l’argent ne sera pas reçu aux portes, aucune contremarque délivrée ; toute personne qui sortira de l’arène pendant la course ne pourra rentrer qu’avec un nouveau billet.

Un guichet pour billets de suppléments sera ouvert au bureau de la direction des Arènes pendant la course, pour les personnes qui désireront une place supérieure.

Messieurs les abonnés d’amphithéatre qui désirent une place supérieure sont priés de se présenter au bureau de location avec leur carte d’abonnement pour en faire l’échange contre la place qu’ils désirent et en payer la différence.

PRIX DES PLACES : Premières 20 fr. ; Secondes 10 fr. Toril, 5 fr. ; Amphithéatre, 3 fr.

Les Compagnies .L.M. et du Midi feront des trains spéciaux pour le transport des voyageurs.

In LE PETIT MIDI, Nimes – 20 de Junho de 1893

ABRIL DE 1898 - LISBOA: CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO LEVA QUADRILHA PARA O BRASIL (na imprensa brasileira)

 


Biblioteca nacional do Brasil

CARTAS DE LISBOA

LISBOA, 14 de março

O cavalheiro José Bento (de Araújo) parte para ahi no proximo mez, levando touros e artistas de lide.

In GAZETA DE NOTICIAS, Rio de Janeiro - 7 de Abril de 1898

28 DE MAIO DE 1893 - NÎMES: UM POEMA SOBRE O CAVALEIRO PORTUGUÊS JOSÉ BENTO DE ARAÚJO (na imprensa francesa)



Bibliothèque nationale de France


MADRIGAL AU CABALLERO EN PLAZA

(JOSÉ) BENTO D’ARAUJO

 

Voyons! Caballero, sois toujours admirable

Et fais que pour longtemps tu sois incomparable !

Ton royal coursier et toi, si ravissant,

Vous savez mériter les applaudissements !

Ton jeu superbe et grand, d’une grâce infinie,

Du sang-froid, de l’adresse, entretient l’harmonie !

Tu es l’enfant gâté des spectateurs Nimois,

Recouble donc d’ardeur, car pour eux, tu le vois,

Il faut non seulement planter tes javelines

Mais leur montrer aussi ce que chacun devine :

Le goût parfait de l’art, qui fait seul leur régal,

Pour que tu puisses d’eux parler en Portugal !

L. S. ●●●.

In LE PICADOR, NIMES – 28 de Maio de 1893

NOTE: Merci encore à Véronique et à António Manuel pour leur précieuse aide. Sans leur déplacement à la Bibliothèque nationale de France, je n'aurais pas obtenu ces copies du journal Le Picador de Nîmes.