18 DE AGOSTO DE 1880 – MADRID: O CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO CO-PRESIDE O FUNERAL DO JOVEM TOUREIRO NICOLÁS FUERTES (EL POLLO) ATÉ AO CEMITÉRIO DA PATRIARCAL


 
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TEATROS.

Segun anunciamos en nuestro número anterior el mártes á las cuatro de la tarde se verificó el entierro del banderillero Nicolás Fuertes el Pollo (NOTA: Nicolás Fuertes faleceu três dias antes, 15 de Agosto, quando actuava com o cavaleiro português José Bento de Araújo na praça de touros de Madrid). El cadáver, encerrado en una caja modesta, fué conducido por un coche de La Funeraria, tirado por dos caballos, desde el depósito del Hospital General hasta el cementerio de la Patriarcal, atravesando las calles de Atocha, Carretas, Puerta del Sol, Montera y Fuencarral, siendo seguido el féretro por más de 60 coches, algunos de ellos particulares.

Presidian al duelo D. Diego Arrué (NOTA: D. Diego Arrué era o empresário da Plaza de Toros de Madrid), los diestros Frascuelo y Mateito y el caballero (José Bento de) Araujo y entre los amigos del finado vimos á los Sres. D. Saturnino Barbero, Santiago de Juan, Antonio Lopez, Luis Maqueira, José Fierro, Rafael Menendez, Manuel Lopez Calvo, Francisco Miró, Enrique M. Vasquez, Manuel Cordero, Pedro Nuñez, Isidro Grané, Gonzalo Neira, Martinez, Juliá, Lozano, Lopez Rodriguez, Coton y otros muchos que no recordamos en este momento. Asistieron tambien los diestros Gonzalo Mora, Ojeda, Joseito, Ostion, Santos Lopez, Valladolid, Manchado, Angel Pastor, Colita, Agujertas, Toledano, Zoca, Chico, Ortega, Gaceta, el Santero y algunos otros cde que no hacemos memoria. El cadáver de Fuertes fué depositado en la sepultura perpétua, número 44, de la galería tercera del primer patio.

¡Que descanse en paz!


NOTA: D. Diego Arrué, empresário da praça de touros de Madrid, e Mateїto organizaram pouco depois em Madrid uma corrida em benefício da viúva de Nicolás Fuertes (el POLLO).


In EL TOREO, Madrid – 23 de Agosto de 1880

22 DE AGOSTO DE 1913 – AVEIRO: JOVEM CAVALEIRO ADOLFO MACHADO E ANCIÃO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO JUNTOS E... “VALENTES”


 

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O CAMPEÃO nas provincias

Figueira da Foz, 22. ― Promovida pela empreza do elegante Colyseu, realisou-se, com uma casa á cunha, a anunciada tourada, no dia 17 do corrente, que esteve á altura dos creditos que tem grangeado a actual empreza, pois agradou bastante pela maneira como correu.

O trabalho equestre estava a cargo dos arrojados cavaleiros José Bento de Araujo e Adolfo Machado, que se houveram como dois valentes.

Depois das cortezias do estilo, que foram executados com toda a correção, entra na arena José Bento (de Araújo), a quem largaram um touro, que embora de poucas carnes, arrancava voluntariamente, empregando, á volta, 4 ferros compridos, e rematando com um curto, bem apontado, pelo que ouviu bastantes palmas. No 6.º que era um belo touro e leal, José Bento (de Araújo) brilhou, colocando 6 ferros compridos e 2 curtos, medindo bem os terrenos, como manda a arte. Tendo chamada especial, foi muito aplaudido.

José Bento (de Araújo) apezar da idade, ainda mostra que é o antigo Zé Bento. Adolfo Machado, que é cos novos, e com recursos, é um bom cavaleiro. No 4.º da tarde, que era um touro corpolento, de muito pé, cortando terreno, foi logo de principio colhido contra as taboas, mas sem consequencias de maior; recolhendo, verificou-se que o cavalo não estava inutilizado para o toureio. Voltou e conseguiu ainda prender 4 ferros compridos com muito custo. Sendo chamado fez-lhe a plateia uma grande ovação. No 9.º, que lhe coube, e que era um animal bastante corpolento, muito mais que o seu antecessor, e de muitas carnes, só poude conseguir, Adolfo Machado, colocar dois ferros compridos á volta; nada mais podendo fazer por o touro ter saltado duas vezes a trincheira, numa das quais esteve quasi na plateia, partindo a corda de arame que a defende dessas envestidas, e tendo-se desembolado, teve de ser recolhido.

Notamos que a distribuição do gado para os cavaleiros, não foi equitativa, pois que para o mestre José Bento (de Araújo) soltaram dois novatos, e para o novato Adolfo Machado soltaram dois grandes mestres!!!

Seria proposito?... Seria combinação?,,, Não sabemos, porque não assistimos á distribuição, o que daqui para o futuro faremos, o que é para não errar. Da gente de pé temos que especialisar uma gaiola de Teodoro no 2.º da tarde, outra da Ribeiro Tomé no 5.º, e um sesgo de Caxdete tambem no 2.º. Os outros artistas, que eram Malagueño, Tomaz da Rocha, Tadeu e Alexandre Vieira, empregaram bons pares de ferros, trabalhando todos com boa vontade, e arrojo. Houve trez pegas, sendo a 1.ª, no 3.º touro rijissima. Os touros, que eram muito deseguais em corpo, a maior parte cumpriu, e alguns sairam mesmo muito bravos, á exceção do 7.º, 8.º e 10.º, que por mais exforços que os artistas empregassem, nada poderam fazer deles. Emfim, a tourada agradou, pois todos os aficionados sairam satisfeitos, porque houve para todos os paladares.

No intervalo foram todos os artistas chamados á arêna, incluindo o lavrador, sr. Antonio Luiz Lopes, de Villa-franca de Xira, sendo todos muito aclamados. A inteligencia, a cargo do sr. Jaime Henriques, teria sido acertada, se tivesse feito cumprir as suas ordens, pois os artistas não as acatando, abuzam. E haja em vista o que succedeu com o 5.º touro, que era bravissimo e voluntario; depois de dar uma bela lide, tendo passado ao 2.º estado, e tendo o inteligente mandado tocar a cesssar bandarilhas, continuaram a aperta-lo, e, desrespeitando as orden dos inteligente, fizeram com que o boi se desmanchasse, apanhando querença ás taboas, nada mais dando, podendo dar tudo até final se fosse aproveitando nos seus estados. O sr. Jaime Henriques deve-se impôr e fazer-se respeitar; doutra maneira é melhor não aparecer lá.

Abrilhantou a corrida a distinta filarmonica 10 de Agosto, que executou as melhores peças do seu variado reportorio. Para o dia 7 de setembro, por occasião das festas da Senhora da Encarnação, em Buarcos, anuncia-se já outra corrida promovida pela empresa,com os distintos e arrojados cavaleiros Manuel e José Casimiro, e os melhores artistas portuguezes, sendo o gado fornecido pelo escropuloso creador de Vale de Figueira, sr. Emilio Infante da Camara, que promete ser uma deslumbrante corrida, em virtude da empreza não se poupar a trabalhos e despezas.

Aos touros, pois, no dia 7 de setembro.

In CAMPEÃO DAS PROVINCIAS, Aveiro – 23 de Agosto de 1913

8 DE AGOSTO DE 1880 – MADRID: CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO PARTE UM DEDO DO PÉ NA SUA PRIMEIRA CORRIDA EM ESPANHA




 
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TEATROS.

En la caida que sufrió el caballero en plaza (José Bento de) Araujo el dia 8 del actual en la plaza de Madrid, sufrió la fractura de un dedo del pié izquierdo, cuya lesion le ha hecho guardar csma tres ó cuatro dias, hallándose ya restablecido, la cual celebramos.



In BOLETÍN DE LOTERÍAS Y DE TOROS, Madrid – 16 de Agosto de 1880

8 DE NOVEMBRO DE 1891 – PARIS: ÚLTIMA CORRIDA DA TEMPORADA E BENEFÍCIO DO CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO

 


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THÉATRES ET CONCERTS

Aujourd’hui à 2 heures ½, 26ème et dernière grandde course de taureaux, au bénéfice de José Bento de Araujo, le brillant caballero en plaza.

Au programme:

Mlle Maria Gentis, Valentin Martin, José Bento de Araujo et lees picadores.

La salle sera chauffée.

EMILE DANIEL.



In LA PETITE PRESSE, Paris – 9 de Novembro de 1891

21 DE AGOSTO DE 1884 – LISBOA: TOURADA NA PRAÇA DE TOUROS DO CAMPO DE SANT’ANNA COM EXCELENTES ARTISTAS, INCLUINDO O CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO


 

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Beneficio de Manuel Mourisca Junior

Realisou-se hontem, como estava annunciada, a tourada em beneficio do cavalleiro Manuel Mourisca Junior que quebrou um pé na corrida em favor das créche.

Eram cinco horas e um quarto, hora a que chegaram Suas Magestades, quando se fizeram as cortesias do estylo.


Tomaram parte na corrida o habil cavalleiro José Bento de Araujo e os distinctos bandarilheiros irmãos Robertos, Calabaça, Sancho, Raphael Peixinho e José da Costa.

O cavalleiro José Monteiro não compareceu por se achar incommodado, conforme declarou nos jornaes de hontem, e José Peixinho tambem náo poude comparecer, por se achar bastante doente de um pé.

A tourada agradou muito. O curro, pertencente ao sr. Emilio Infante, foi o mais egual de todos os que se teem apresentado n’esta epocha, na praça do Campo de Sant’Anna.


Os artistas, a quem cabem as honras da tarde, são José Bento de Araujo e os irmãos Robertos. José Bento de Araujo, em sortes arriscadas, mostrou a sua pericia e a sua extrema coragem. Os irmãos Robertos, sempre os nossos primeiros bandarilheiros, fizeram sortes de grande arte e perfeição, distinguindo-se no trabalho de muleta Roberto da Fonseca.

No intervallo, o publico chamou á arena Manuel Mourisca, que appareceu encostado ás muletas.

Foi enorme o enthusiasmo do publico ao ver o sympathico artista que recebeu uma das maiores e mais commoventes ovação a que temos assistido.

Mourisca, depois de ter agradecido os applausos que lhe faziam mandou desenrolar uma banxeira que uma creança levava a seu lado, e onde se lia:

Para as victimas de Caparica.

De todos os lados cairam logo innumeras esmolas cuja somma foi 118:850 réis.

El-Rei o sr. D Luiz, que, mandou entregar pelo sr. Marquez de Alvito uma inscripção d’um conto de réis ao beneficiado, deitou do seu camarote uma bolsa de prata com seis libras.

Consta-nos que aquella bolsa será posta em leilão, na corrida que se realisa domingo em Cintra, revertendo o seu producto a favor das victimas do ultimo incendio de Caparica.

O sr. Bento José da Silva Santos, deputado brazileiro, deu uma nota de 10$000 réis.

O sr. Costa Pinto, deputado por Almada, foi á praça agradecer a Mourisca a sua caritativa lembrança.

O sr. Burnay pagou o seu camarote com um cheque de 90 mil réis sobre o banco de Portugal.

A direcção das créches enviou 60$000 réis.

A tourada, como dissemos, foi uma das melhores da epoca.

A sombra e quasi todos os camarotes estavam cheios e o sol quasi completo.

In DIARIO ILLUSTRADO, Lisboa – 22 de Agosto de 1884

27 DE JULHO DE 1891 – PARIS: A DESPEDIDA DE UNS E A CHEGADA DOS OUTROS


 

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COURRIER DES THÉATRES

Aujourd’hui dimanche, à trois heures, 10ème grande course de taureaux aux arènes de la rue Pergolèse.

Au programme: Mlle Gentis et José Bento de Araujo; Valentin Martin; les picadores; le Mateïto et le quaxdrille landais de Candau.

Le Mateïto et les landais feront, dans cette course, leurs adieux au public parisien qui leur a fait un si chaleaureux accueil.

As primeiras touradas em Paris da cavaleira Maria Gentis (ou Maria Genty) - 1891 
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On sait avec quel enthousiasme ont été accueillis les débuts de Mlle Gentis. Voici quelques détails sur la vaillante cavalière en plaza, qui fait en ce moment courir tout Paris. Mlle Gentis, dont les débuts comme écuyère de haute école remontent à trois ans, a été successivement à l?hippodrome et au Nouveau Cirque. Au commencement de cette saison, l’idée hardie lui vint de tenter le combat au javelot contre le taureau.

O cavaleiro José Bento de Araújo nas arenas de Nîmes - 1893
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L’originalité de cette innovation séduisit la direction des arènes, et Mlle Gentis commença à répéter au mois d’avril. Le caballero José Bento de Araujo, quoique engagé pour deux représentations seulement se mit avec la meilleure grâce du monde, à la disposition de la direction pour aider Mlle Gentis de ses précieux conseils et de son expérience. Devant cette attitude courtoise et désintéressée, la direction s’est attaché l’habile cavalier en place pour toute la saison. Le cheval que monte Mlle Gentis est un étalon très difficile qui n’est à Paris que depuis deux mois. C’est donc après quelques essais sommaires que la charmante jeune femme est parvenue, grâce à l’habileté qu’on lui connaît, à l’accoutumer à ces exercices tout spéciaux. Les résultats qu’elle a obtenus sont surprenants et justifient pleinement le succès consacré par tous les aficionados.

Jean Baudry.

In L'ÉVÉNEMENT, Paris – 27 de Julho de 1891

25 DE JUNHO DE 1893 – NÎMES: ANÁLISE DA CORRIDA COM OS MATADORES ESPANHÓIS CENTENO E QUINITO MAIS O "CABALLERO EN PLAZA" JOSÉ BENTO DE ARAÚJO


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PLAZA DE NIMES

La course du 25 juin, jugée de l’amphithéatre

Pour une fois, savez-vous, la course a été magnifique. Du haut de la corniche, où j’ai peine à me loger, le coup d’œil est ravissant. Tout est bondé. 18,000 spectateurs environ garnissent les gradins. Tous jubilent. Pensez donc, vingt sous de gagné en deux heures!

Le paseo a lieu à 3 h. 15. Il est splendide. Le carosse seul, vu de dessus, me laisse froid. J’aime mieux admirer (José) Bento d’Araujo sur son fringant coursier que dans cette guimbarde.

― La sonnerie retentit et Panadéro fait son entrée, noir taché e blanc, bien armé et de belle performance, il prend, après réflexion, 8 piques et cause 2 chutes. Les matadors bons aux quites. Quinito très remuant, applaudi pour ses adornos est bousculé, heureusement sans conséquences.

L’opération du désemboulage, est faite après le travail des picadors, et menée rondement. Bravo, pour cette innovation. Panadéro reçoit à sa sortie 4 bonnes paires de banderilles correctement de muleta et termine par un simulacre à volapié qu’il donne de loin en jetant la muleta.


― Le 2ème réservé au caballero en plaza est fuyard. (José) Bento d’Araujo, toujours vaillant, le cite en vain. Après quelques essais, il parvient à lui piquer 3 rejons qui lui valent une ovation.

Il tente aussi de placer des banderilles courtes mais devant les mauvaises qualités du toro, il doit y renoncer.

Après le désemboulage, toujours rapide, et sur la demande du public, Quinito cape ce toro. Ses véroniques sont applaudies.

Corrion est orné de 2 demi-paires de banderilles et d’une paire supérieure au cuarteo. Quinito après un excellent travail de muleta, lui marque un bon simulacre à volapié.

Le troisième toro salué par quelques passes de cape prend avec bravoure 7 piques. Le service des cabestros est mauvais. Gollareto est paré de deux demie-paires et de deux bonnes paires de banderilles. Centeno après quelques remarquables passes de muleta dont une de poitrine et deux changées supérieures en finit par un simulacre bien signelé.

Incident comique

― Pendant l’entr’acte qui suit, les spectateurs aperçoivent M. Fayot causant avec le caballero en plaza à l’entrée du toril. Les cris de «Vive Fayot» éclatent de toutes parts. (José) Bento (de Araújo), toujours plaisant, traìne littéralement M. Fayot dans l’arène. Ce dernier décontenancé par cette ovation peu habituelle, salue tant bien que mal, ramasse et renvoie les casquettes, les cannes, les ombrelles et les éventails de ces dames qui couvraient le sol de l’arène.

Un de nos voisins, nous affirme qu’à l’exception des rédacteurs de la Mise à Mort qui se morfondent devant ce beau spectacle tout le monde a fortement applaudi. Et tout le monde avait raison, car il lui devait bien cette compensation.

Le quatrième bien armé, de poids et vif, se cabre aux premières passes de cape de Quinito, prend dix piques et blesse grièvement un bidet. Il reçoit trois belles paires de banderilles après un adorno coleando d’Antolin et passe à la suerte surprême. Quinito lui donne 24 passes de toutes classes, pour un désarme, 7 autres passes diverses, cadre la bête et la citant, porte une estocade recibiendo qui soulève un enthousiasme indescriptible. Pour la première fois à Nimes l’oreille est accordée à l’heureux matador.

Le cinquième, noir et de belles formes, est boîteux, Centeno le reçoit par quelques belles passes de manteau. Il va six fois aux picadors et blesse un cheval. Les banderilleros l’ornent de deux paires bonnes et Centeno après quatre passes de muleta très régulières lui donne une bonne estocade pasada por pararse, que les classiques ont confondu avec la gollete. (Applaudissements).

Le sixième est blanc sale, il prend, sans se fixer, 10 piques et cause une chute, très agile il saute la barrière et tombe par tête. Les diestros se chargent des banderilles. Quinito place une demi-paire à l’écart et une bonne paire cuaerteando. Centeno, une paire supérieure al quiebro et l’autre au cuarteo. Quinito, après 10 bonnes passes donne une estocade courte, 6 passes et une deuxième estocade qui rencontrant les os ne porte pas, deux autres passes et finit avec ce toro par une estocade supérieure à volapié. (Ovation).

RÉSUMÉ

Les toros de Concha y Sierra bons en général. Les matadors bien aux quites et à la cape. Centeno supérieur aux banderilles et à la muleta. Quinito très heureux à la mort de son premier. Les banderilleros au-dessus de tout éloge; les picadors vaillants, ont bien défendu leurs montures. (José) Bento d’Araujo est toujours l’élégant rejoneador. En somme, course admirable et comme nous souhaiterions d’en voir beaucoup pour M. Fayot, pour le public et un peu aussi pour nous.

J. C. GALLO.

In LA MISE À MORT, Nîmes – 1 a 8 de Julho de 1893

26 E OUTUBRO DE 1891 – PARIS: 23ª CORRIDA DA TEMPORADA NA PRAÇA DO BOIS DE BOULOGNE


 

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Petites Nouvelles

Aujourd’hui à deux heures et demie, vingt-troisième course de taureaux aux arènes de la rue Pergolèse. Au programme:

Valentin Martin, José Ruiz (Joseito) et leurs cuadrillas; José Bento de Araujo, caballero en Plaza, et les picadores.

In LE RADICAL, Paris ― 26 de Outubro de 1891

25 DE JUNHO DE 1893 – NÎMES: CORRIDA COM OS MATADORES ESPANHÓIS CENTENO E QUINITO MAIS O "CABALLERO EN PLAZA" JOSÉ BENTO DE ARAÚJO


 

In LA MISE À MORT, Nîmes – 24 de Junho a 1 de Julho de 1893

10 DE JUNHO DE 1893 - MONTPELLIER: A CRÓNICA DA ATRIBULADA CORRIDA DE DIA 10 COM OS TOUREIROS ESPANHÓIS E O CAVALEIRO PORTUGUÊS JOSÉ BENTO DE ARAÚJO


 

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LA COURSE DE MONTPELLIER

DÉMOLITION DE L’HIPPODROME

Séance des plus mouvementées, samedi soir, 10 juin, à l’Hippodrome de la rue Mareschal. ― Le directeur des arènes de Nimes, M. FAYOT, avait loué la salle pour deux courses de toros espagnols qui devaient être combattus par Angel ADRADA et sa cuadrilla et le caballero en plaza (José) Bento d’ARAUJO. Pour la circonstance le prix des places avait été extraordinairement augmenté; malgré ce, la salle était à demi-pleine.

À huit heures et demie, la cuadrilla fait une entrée magnifique et soulève des applaudissements unanimes, don’t une bonne part revient sans conteste à (José) Bento d’Araujo que beaucoup de nos concitoyens connaissaient déjà, pour l’avoir applaudi dans la course du 7 août 1892 et dans celle du 28 mai dernier.

Le premier taureau fait une sortie piteuse. C’est une superbe bête, bien armée et de poids; un veritable toro espagnol. Mais hélas! Ses qualités ne répondent pas à ses forms. Il arrive au petit trot sans conviction aucune, avec la mine résignée d’un mouton qu’on mène à l’abattoir, puis se plaçant au milieu de l’arène, il y reste fixé à demeure et comme rivé par d’invisibles boulons. En vain, Adrada l’attaque vaillamment; en vain, banderilleros et toreros tournoient autour de lui et le provoquent, l’animal est sourd et probablement aussi… paralysé car il ne bouge pas plus qu’une borne. Les toreros parviennent cependant à lui placer deux paires de banderilles qui paraissent lui donner un peu de vigueur, mais après deux ou trois sauts et quelques efforts inutiles pour s’enfuir, l’animal retombe dans son apathie et sa résignation habituelles dont rien ne peut plus dès lors le faire sortir. Adrada l’estoque bien après quelques passes aussi bonnes qu’elles peuvent l’être avec un pareil sujet.

Le public surexcité par l’élévation exorbitante du prix des places commence à protester par des sifflets et des huées qui ne font que s’accroître d’instant en instant. Inutile de dire que ces sifflets ne s’adressent qu’au taureau, tout le monde étant d’accord pour reconnaître la vaillance des toreros. Néanmoins une partie du public reste encore calme espérant que le deuxième taureau sera meilleur que son vongénère.

Hélas! Il est pire, si c’est possible, aussi les cris et les sifflets redoublent-ils. Cette course est l’image exacte de la première, il est donc inutile de nous répéter. Signalons cependant une excellente paire de banderilles al quiebro d’Adrada et deux autres très bonnes des banderilleros. Malgré toutes ces piqûres l’animal est aussi inerte que le premier et ce n’est qu’après de longs efforts qu’Adrada parvient à l’estoquer.

En présence de l’inertie et de l’apathie des taureaux, les protestations du public vont leur train; une banquette est même lancée des galeries et n’atteint heureusement personne. Les spectateurs les plus sages et les plus avisés prennent le parti sans attendre davantage de se précipiter vers les bureau du contrôle pour se faire rembourser mais peu nombreux sont les heureux qui peuvent y parvenir.


Cependant le clairon résonne et (José) Bento d’Araujo se présente pour combattre le troisième taureau. La foule abandonne les couloirs et regagne les gradins espérant contre toute apparence que ce taureau différera des deux premiers. C’est un animal au poil fauve aussi beau que les précédents, peut-être un peu plus fougueux mais tout aussi mauvais. À la vue du cheval, sachant ce qui l’attend, il n’a plus qu’un désir: s’enfuir.

(José) Bento (de Araújo), avec une maëstria incomparable, lui place néanmoins une bonne paire de banderilles, mais il est bientôt oblige de se retirer au milieu des applaudissements des spectateurs reconnaissants de ses vaillants efforts. La cuadrilla s’empare alors du taureau et ne parvient pas davantage à l’exciter. Dominguin l’estoque un peu bas. C’est la fin de la première partie qui doit être aussi la dernière.

Dans les couloirs, la foule se répand rapidement, assiégeant les bureau du contrôle et réclamant son argent avec force cris et protestations. Les pauvres employés qui n’en peuvent mais, sont bousculés et deux gendarmes de service ne sont pas de trop pour les protéger.

Après l’entracte, le quatrième taureau étant aussi mou que les précédents, le public furieux de se voir ainsi berné, perd patience et se met à démolir l’hippodrome. Alors commence une scène de pillage absolument inénarrable. Les pauvres toreros aussi vaillamnts que dévoués, veulent au risque de se faire blesser, continuer la course, mais ils sont forcés de se retirer sur l’invitation du public.

Dès ce moment, les projectiles ne cessent de tomber sur le taureau toujours aussi impassible et ahuri. Banquettes, chaises, cloisons des loges, tour ce qui peut se transformer en obus est lance dans l’arène. Quelques projectiles lances par des mains qu’on pourrait croise exercées, atteignent les globes des lampes électriques et les brisent.

Et cela a duré plus d’une heure sous l’œil de la police impuissante, jusqu’au moment où l’arrivée de quelques brigades de gendarmerie a permis de faire évacuer la salle. Encore a-t-on dû éteindre l’unique lampe électrique qui restait pour forcer à se retirer les spectateurs trop zélés qui s’acharnaient malgré tout à ce pillage renouvelé de celui qui eut lieu, il y a deux ans, lors de la course de Mazzantini.

Et maintenant que les évènements se sont passes et que les esprits se sont un peu calmés, essayons en chroniqueur fidèle et impartial de rechercher les responsabilités.

À notre humble avis, tout le monde a dans cette malheureuse affaire, à la fois tort et raison.

Il est fort incontestable quee le public qui avait payé fort cher, avait le droit d’exiger mieux. On aurait dû, puisqu’il était trop tard pour se procurer de nouveaux taureaux, lui donner raison en remboursant l’argent ou en renvoyant la course à une date ultérieure. Mais il est regrettable qu’on soit allé si loin; au reste, nous devons dire que les spectateurs payants ne sont peut-être pas les plus coupables, car après l’entracte, beaucoup de gens sont entrés sans payer à la faveur d’une poussée formidable et une fois dedans ne se sont pas gênés pour faire chorus avec les manifestants et faire même beaucoup plus de besogne qu’eux.

Suivant une expression que nous avons entendu en sortant et qu’on nous excusera de citer telle qu’elle: «Soun pas lous qu’an paga, qu’an fa lou maï dé brut».

C’est l’avis de beaucoup de personnes.

D’un autre côté, il est non moins incontestable que M. Fayot a eu le tort, le très grand tort de ne pas tenir tous ses engagements, car si la cuadrilla était excellente, et le caballero parfait, en revanche les taureaux ne valaient absolument rien. Nous avouons ne jamais avoir assisté à une exhibition d’un goût aussi douteux. Il faut reconnaître que le directeur a eu beaucoup de frais, mais tout le monde était d’avis que si l’augmentation du prix des places avait été légère, partant équitable, outre qu’il n’y aurait pas eu d’incident, la recette des deux soirées aurait couvert les frais et au-delà.

M. Fayot s’est trompé lorqu’il a cru que les Montpelliérains n’étaient pas de véritables aficionados. Ils ne sont peut-être pas aussi connaisseurs que les Espagnols, mais ils n’aiment pas néanmoins à payer bien cher ce qui ne vaut pas grand chose. Son plus grand tort est de vouloir donner de Gran Corridas avec des toros déjà courus. M. Fayot n’ignore pas les dangers présentés par ce genre de bêtes et les désillusions qu’elles entraînent généralement. La leçon servira-t-elle?

L’hippodrome de Montpellier contenant 4,000 places environ (ce qui est déjà fort beau) est relativement petit en comparaison des arènes de Nimes ou des plazas d’Espagne. Les entrepreneurs futurs, instruits par l’exemple de Mazzantini et de M. Fayot, feront donc bien, si leurs calculs ne leur permettent pas de donner des courses extraordinaires sans augmentation exagérée du prix des places, de se contenter ee donner de bonnes courses aux prix ordinaires. Cela vaudra mieux pour les aficionados (et pour les directeurs et aussi et surtout pour l’art tauromachique qui n’a rien à gagner aux scènes du genre de celles qui se sont passées samedi soir.

Puisse notre conseil être suivi par les intéressés, pour nous permettre d’assister en paix à des courses espagnoles!

Gaston MARCHAL.

In LA MISE À MORT, Nîmes – 17 a 24 de Junho de 1893

10 E 11 DE JUNHO de 1893 - MONTPELLIER: CORRIDA DE NOITE COM TOUREIROS ESPANHÓIS E CAVALEIRO PORTUGUÊS JOSÉ BENTO DE ARAÚJO


 

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MONTPELLIER

Samedi 11 et dimanche 12 juin à huit heures et demie du soir, Gran Corrida de six toros espagnols ayant déjà couru, combattus par Angel ADRADA, matador de novillos et sa cuadrilla, avec le concours du célèbre rejoneador (José) BENTO d’ARAUJO, caballero en plaza.



Composition de la Cuadrilla: Angel ADRADA, matador. ― Banderilleros: Eduardo Albazan (à) MORENITO; Domingo del Campo (à) DOMINGUIN; Ramon Bosch (à) RAMONET, German Mimero (à) SASTRE.

In LA MISE À MORT, Nîmes – 10 a 17 de Junho de 1893

NOTA: O jornal engana-se de datas. Os dias 10 e 11 de Junho de 1893 correspondem a sábado e domingo (e não 11 e 12). 

18 DE OUTUBRO DE 1891 - PARIS: CASA CHEIA E SUCESSO


 

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LA 22ÈME COURSE À PARIS

Angel Pastor. ― Valentin Martin. ― Joseito.

Nous pouvons classer cette journée parmi les meilleures de ces trois derniers mois.

Les adieux de Pastor avaient attiré une foule considérable; le dessus du panier des aficionados est aux meilleures places; le tendido et les loges reforgent de jolies femmes; le temps est magnifique.

1. ― Juareno ouvre laa course avec une furia de bon augure. Trois payasos mettent en goût ce brave taureau qui culbute successivement les deux Salustiano, ce qui leur vaut une ovation. Il devient collant et prend douze varas; on applaudit ferme, la journée sera chaude.

Angel Pastor enlève la divisa sur un quite audacieux. Rafael Llorens place une demie paire en quarte et une paire au relancé; el Pito met la sienna au demi tour, et Angel Pastor, vêtu gris et or, fait treize passes naturelles, trois changes, quatre en rond, terminant avec une estocade en rencontre, de devant.

2. ― Librador, reçu poliment par (José) Bento de Araujo, est un taureau extrêmement

vif qui porte les couleurs de D. Antonio Hernandez. Il consent à prendre cinq javelines du Caballero; Cayetano Fernandez et Corrito se cotisent pour lui offrir une seule aire, à eux deux, et Valentin Martin (bleu et or), expédie l’animal sur trois passes rudimentaires, avec un coup d’épée à la course. Le public n’est pas satisfait et l’exprime.

3. ― Almendrito est gentil comme un ange, comme Juareno il goûte à la pique avec

délices; et les picadors Cirilo Martin et Antonio Cabezas obtiennent un grand succès pour une dizaine de varas généralement excellentes; et une chute d’Antonio agrémente le tout.

Seulement Almendrito a la manie de sauter les tableros, il les saute jusqu’à huit fois, et cette grave occupation lui donne à peine le temps d’accepter une paire et deux demies, assez faibles.

Joseito (vert et or) le passe difficilement et l’honore d’une estocade contraire donnée à volapié.

4. ― Bolero fait une entrée majestueuse. Il porte la devise blanche de Mazpule; il est énorme, noir taché de blanc, et d’une bravoure qu’on apprécie beaucoup.

Il donne beaucoup de mal à Pepe el Largo et finit par désarçonner Salustiano. Angel Pastor lui fait trois véroniques très jolies et lui enlève la divisa.

Remigio place une paire al cuarteo qu’on applaudit vivement, Pito accroche une demi paire et Pastor, pour la dernière fois, prend la muleta.

Son travail est brillant, l’adversaire est franc, volontaire, loyal. Il passe diz-sept fois sous la muleta et treçoit une superbe estocade haute.

Lorsque le matador revient à la première section on lui fait une ovation; les bouquets de corsage pleuvent autour de lui et on lui présente une brasssée de fleurs aux couleurs d’Espagne.

5. ― Fosco entre en évaporé et fait regretter son prédécesseur. On le remplace par un petulant novillo qui paraît atteint de daltonisme. Enfin un troisième taureau de reserve aperçoit (José) Bento (de Araújo) dès sa sortie et reçoit une javeline vraiment un peu trop basse.

Le caballero place ensuite trois banderilles très bien et avec beaucoup de brio.

L’animal est franc, vigoureux. Valentin Martin le cape avec succès. Joseito essaye une paire de banderilles avec la chaise, Mais n’en place que la moitié; il pose une paire en quarte très bien et donne le taureau à Valentin qui lui fait vingt passes naturelles, sept changes et quatre de poitrine, concluant avec une très bonne estocade à volapié qui est beaucoup applaudie.

6. ― Garboso casse la pique de Cirilo à son entrée, qui est fougueuse. Il prend dix varas et Joseito lui cueille la divisa à la course.

Trois paires réglementaires sont posées et la nuit arrrive tandis que Joseito, sur vingt cinq passes, indique un coup régulier.

La journée a été mouvementée et des plus intéressantes. Les taureaux, fraîchement débarqués, vaillants, surtout le premier, le second et le quatrième qui ont été admirables.

Joseito très brave aux quites, moins heureux à la muleta, Valentin Martin, très mauvais à son premier taureau, très bon à son second; Angel Pastor, bon à son premier taureau, très bon à son second.

(José) Bento de Araujo, excellent.

Les banderilleros, passables.

Les picadores, supérieurs; quatre chutes.

Le président, régulier.

L’entracte, démesuré.

ESCAMILLO.

In, LE TORERO, Nîmes – 25 de Outubro de 1891

23 DE AGOSTO DE 1891 - PARIS: 14ª CORRIDA DA TEMPORADA COM OS MATADORES BERNARDO HIERRO E OJEDA E O CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO


 

In LE TORERO, Nîmes - 19 de Julho de 1891

27 DE MARÇO DE 1910 - LISBOA: EXCELENTE ARRANQUE DE TEMPORADA NO DOMINGO DE PÁSCOA



Bibliothèque nationale de France

Cornigrammes

La corrida d’inauguration de Lisbonne fut excellente. Les caballeros (José) Bento (dde Araújo) et Casimiro fournirent un magnifique travail et Pazos fut admirable.

ESTAFETA.


In LE TORERO, Nîmes – 10 de Abril de 1910

8 DE AGOSTO DE 1935 – CARNAXIDE – CASAMENTO DE UM NETO DO CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO


 
Biblioteca nacional de Portugal

Ecos da Sociedade

Casamentos

Na paroquial igreja de Carnaxide realizou-se o casamento da sr.ª D. Maria Fernanda de Sousa Leitão, filha da sr.ª D. Maria Alice de Sousa Leitão e do sr. Antonio José Leitão, contabilista, e neto do falecido clinico dr. Alfredo de Sousa e do tambem ja falecido comerciante e presidente honorario da Associação Comercial de Lisboa Luiz Eugenio Leitão, com o lavrador sr. Francisco José Vitorino, o neto do falecido cavaleiro tauromáquico José Bento de Araujo e do importante lavrador e proprietario sr. Manuel Ventura Vitorino. Na vivenda dos pais da noiva, em Linda-a-Velha, foi servido, depois da cerimonia, um «copo de agua». Os noivos seguiram para o norte.


In A CAPITAL, Lisboa – 9 de Agosto de 1935