11 DE OUTUBRO DE 1891 - PARIS: MAIS UMA CORRIDA NA PRAÇA DA CAPITAL


Bibliothèque nationale de France


COURRIER DES THÉATRES

Dimanche prochain, à deux heures et demie, 20ème grande course de taureaux aux Arènes de la rue Pergolèse.

Au programme:

Valentin Martin, le Mateito et leurs cuadrillas, José Bento de Araujo, caballero en plaza, et les picadores.


In LE PETIT PARISIEN, Paris - 4 de Outubro de 1891

23 DE MAIO DE 1895 - ALGÉS: O CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO NA INAUGURAÇÃO DA PRAÇA DE TOUROS


Biblioteca nacional de España

Algés (Portugal). - El día 23 del actual será inaugurado el elegante circo que acaba de construirse en esta población, con una gran corrida, en la que tomará parte el diestro español Francisco González (Faíco) con su cuadrilla, y los rejoneadores portugueses Tinoco, (José) Bento d'Araujo, Oliveira y Almeida (Manuel Casimiro).


In EL TOREO, Madrid - 16 de Maio de 1895

13 DE AGOSTO DE 1893 - NIMES: "TOROS DE MUERTE"


Bibliothèque nationale de France

NOS TÉLÉGRAMMES

Toros de Muerte

Nîmes. - Aujourd'hui a eu lieu, aux arènes, la quatrième gran corrida de toros de Muerte.

Cette solemnité tauromachique avait attiré plus de 20,000 spectateurs dans cet amphithéatre.

Les six toros ont été combattus par le matador del cartel de Cara-Ancha, le matador Fuentes, et leurs quadrilles.

Les quatre derniers taureaux ont été tués, deux par Cara-Ancha, deux par Fuentes. Cara-Ancha a envoyé son premier par un pinchazo et une estocade. Fuentes a tué son premier avec une estocade profonde, son second par trois coups d'épée.

En résumé, la course a été des plus brillantes.

Les toreros excellents, notamment Moyano, qui a bandérillé deux toros d'une façon supérieure; les matadores bons à l'épée et à la cape; les picadores vaillants, les caballeros en plaza, (José) Bento de Araujo et Maria Gentil, très applaudis. Huit chevaux ont été tués.

In LE JOURNAL, Paris - 14 de Agosto de 1893

3 DE JULHO DE 1892 - PARIS: UMA CORRIDA DE «GRANDE SUCESSO»



Par ce temps splendide, il y a eu foule, hier, et une foule des plus élégantes, aux arènes de la rue Pergolèse.

Gros succès pour (José) Bento de Araujo, Angel Pastor, le Pouly et les picadores, et surtout pour Mlle Maria Gentis, la très gracieuse caballera en plaza.


In LE FIGARO, Paris - 4 de Julho de 1892

6 DE MAIO DE 1894 - LISBOA: UMA BOA CORRIDA NO CAMPO PEQUENO


Biblioteca nacional de Portugal

CHRONICA DAS TOURADAS

CAMPO PEQUENO

5.ª corrida da epocha. Espada - Francisco Gonzalez, Faico. Touros do sr. dr. Maximo Falcão.


Grande trovoada pairou sobre Lisboa desde sabbado á 1 hora da madrugada até ao dia seguinte ás 8 horas da manhã, descarregando enormes bategas de agua accordando os afficionados e amadores que já estavam na maioria a dormir a muito tranquillos, sonhando talvez com Faico, com o touro que matou tres cavallos e finalmente que já estavam assistindo a uma corrida magnifica, e no meio do seu sonho dourado foram sobresaltados pelo barulho da chuva que caia em grande quantidade, fazendo-os perder toda a esperança de que no dia seguinte iriam assistir a uma bella tourada.

De manhã a chuva continuou e a desanimação então foi total. Mas pouco durou este acabrunhamento e desespero, pois que d'ahi a momentos, o ceu que então se apresentava carrancudo tornou-se limpido, deixando no espaço brilhar os raios de sol que illuminavam toda a cidade, os rostos já alegres de todos os amadores. O perigo tinha desapparecido porque a trovoada que nos assoberbou durante algumas horas, fugiu para longe. A tarde conservou-se bella e o publico corria pressuroso a todos os pontos de embarque para se dirigir á praça.

No Rocio immensa gente tomava o seu logar, e lá iam alegres e folgasãos ver o Faico. No campo de Sant'Anna decepção geral; muito povo para os touros, mes nem um só carro. Fartou-se aquella gente de esperar por mais de meia hora, mas isso sim, nem um só. Bonito serviço aquelle da companhia, não ha duvida, e a direcção consente que tudo isto se pratique sem que cumpra com a sua obrigação mandando estabelecer ali carros em abundancia nos dias das touradas. Despreza a protecção que o publico lhe dispensa e mais tarde talvez se arrependa. Providencias, srs. directores!...

Á's 4 horas da tarde a praça estava quasi cheia e poucos minutos depois de principiar a coriida poucos logares estavam de voluto.

Á hora marcada, quatro e um quarto, apparece no camarote da auctoridade o sr. dr. Leça da Veiga e o Botas, já no seu logar, manda dar o signal para sair a cuadrilla. Dá entrada n'este momento no camarote real sua alteza o sr. infante D. Affonso, vindo pouco depois S. M. El-rei.

Feitas as cortezias do estylo, cada um toma o seu logar, Faico é alvo de grande ovação da parte do sol, do qual é o toureiro mais querido, e depois vae esperar com a farpa o cavalleiro José Bento (de Araújo) a quem pertence lidar o 1.º touro de nome

Caldeiro, que o é tambem de cornea, abarbelado, de muchas libras, bravo e voluntario. José Bento (de Araújo) toma a farpa, e dirigindo-se ao camarote real offerece a sorte ao sr. D. Affonso, que agradece a amabilidade. Vae para a gaiola, executa a sorte muito bem, pondo depois um ferro á meia volta, dois á tira bem collocados, e fecha a lide n'este touro com um par de bandarilhas collocado á meia volta muito bem. Foi muito applaudido por todo o publico, recebendo charutos e flores.

Pouco depois abre-se a porta do curro para sair o 2.º que é conhecido por Curvacho, negro e cornealto. Calabaça á gaiola deixa meio par e Raphael põe um par a cuarteio muito bom. Palmas. Calabaça tenta novamente collocar um par a cuarteo, sendo colhido. Faico accudiu fazendo uma navarra, pelo que foi victoriado. Raphael cita novamente, entra em sorte e deixa um par, resultando um bornalsito. Com um par a cuarteo deanteiro, fechou Calabaça a lide.

Faico com o capote tira tres veronicas, dois passes de frente por detraz, uma navarra, sendo desarmado; pega novamente no capote e tira sete veronicas e uma navarra e ajoelha por fim deante do touro, deitando-lhe a terra para o focinho. O publico gostou da graça e applaudiu o espada. O forcado Paschoal tres vezes entra na cornea do touro, e não se fechando e aguentando nos derrotes em todas é sacudido. O publico indigna-se e com rasão contra o pegador. Cara Linda cita o touro e pega-o de cara.

Recolhido este, sae o 3.º que foi baptisado com o nome de Carrasco, cornealto e preto. Minuto vae para a gaiola e colloca-lhe um par, Cadete em seguida deixa n'um cuarteo um bom par; Minuto põe depois um par e Cadete deixa outro a cuarteo menos mau. Minuto cita novamente, deixando tambem um par a cuarteo. Por fim o touro nega-se ao castigo e ouve-se o cornetim.

Faico pega na muleta e dirigindo-se ao camarote real faz o seguinte discurso:

"Brindo por la presidencia, por el publico tan illustrado que tenemos, y por los Reyes de Portugal y España."

Principia a faena com um passe ajudado, dois altos, um natural, um de peito e um ajudado, simulando uma estocada a volapié, que resultou descahida. Dá mais dois passes altos, soffre um desarme, dá mais um natural, um por lo alto, um de peito e entra a matar sem o touro estar egualado. Resulta um volapié mau como o primeiro. Manuel Fressura cita a rez de costas e faz uma pe´ga como ha muito tempo não via-mos segurando-se valentemente nos derrotes. Sae á arena colher applausos do publico, com Faico que lhe estendeu a mão. Finda esta justa e merecida ovação ao pegador sae o

4.º, que tem o nome de Ramalho, negro, listão, um pouco corneaberto. Marenito, que veio em logar de Primito, dirige-se á gaiola e perde a sorte, mettendo depois um par cuarteando-se; segue Pulguita que põe apenas meio par a cuarteo bom; Morenito cita novamente e mette um par a touro parado, trabalho que em Hespanha se executa, mas de que aqui se não gosta, e com toda a rasão. Fecha a lide Pulguita com mais um par a cuarteo.

Faico com a muleta dá dois passes ajudados, tres naturaes, cinco redondos, um de peito, e termina com uma estocada a volapié, tão má como as do touro antecedente. Devemos dizer que n'esta faena esteve mais parado do que na anterior. Abriu-se a porta do curro para entrar o Ramalho e depois sahir o

Fidalgo, que era o 5.º, negro e um pouco gravito. Pertenceu a Fernando de Oliveira, que offereceu a sorte a S. M. El-Rei.

Dirigindo-se para a gaiola não conseguiu consumar a sorte. Põe em seguida dois ferros á meia volta, sendo colhido em uma das vezes. Mette depois mais um ferro á meia volta, cita novamente o touro que se acobarda, e chega quasi a pôr o cavallo em cima da rez, sendo muito applaudido pela forma como a procurou. Põe ainda com custo um ferro á meia volta e um á tira, sendo beijado levemente.

Por Carrapito é conhecido na leziria o 6.º, negro e um pouco baixel do direito. Faico á gaiola deixa um par a topa-carneiro, depois um outro em egual sorte, depois colloca um muito bom a quiebro, põe em seguida dois pares e meio a cuarteo muito bons; põe mais um cambeando e fecha a lide com um par a cuarteo.

Passou o Carrapito de capote, parado e cingido, tirando sete veronicas, dois pharoes e uma navarra. Faico foi muito applaudido e o touro foi pegado de cernelha, mas sem luzimento.

Intervallo. A banda da Guarda Municipal toca uma bonita peça de musica e o Zé Pampilho olha para o Gaspar, para não dizer para uma guapa que está defronte d'elle na bancada geral de 2.ª fila. São modos de olhar. Uns saem e outros ficam, e 15 minutos depois toca o cornetim para sahir o cavalleiro. Apparece José Bento (de Araújo) que dirigindo-se para a gaiola espera o 7.º, que dá por Passarinho, bragado, salgado e abarbelado, pondo-lhe n'essa sorte um ferro descahido á esquerda, sendo o cavallo tocado. Mette depois uma tira superior e termina com um par de curtos, pedindo auctorisação ao Botas, porque já tinha tocado, resultando os ferros ficarem dianteiros que foram collocados a garupa.

Apparece em seguida o 8.º - o celebre mata cavvalos -. Era preto, bem posto e de muitas carnes. Sae com rompantes de leão, e acabou como um sendeiro, querendo a todo o transe defender-se, saltando á trincheira umas poucas de vezes. Bem fez Faico que, como não gostou d'elle, escolheu outro e acertou muito bem na escolha. Pertenceu aos novos: Theodoro e Cadete, que dedicaram a lide ao publico do sector 1.

Theodoro á gaiola não consumou a sorte, porque o touro não entrou em jurisdição. Põe em seguida um par a cuarteo e Cadete outro em egual sorte, mas superior. Depois uma surpreza nos veiu deliciar. Os novos e notaveis artistas continuaram a bandarilhar a ferros de palmo, pondo Theodoro dois pares a cuarteo muito bons e meio par á volta. Cadete colloca par e meio a cuarteo rasoaveis e meio par bom á meia volta. Faico cede do melhor grado o percal a Theodoro, que tira cinco veronicas rasoaveis.

Os dois artistas foram justamente applaudidos pelo publico, compartilhando d'esses applausos Faico, que lhes apertou a mão.

Depois veiu para a arena o 8.º, Morgado, preto, listão e bem armado. Pulguita, que á gaiola não poude executar a sorte põe depois um par a cuarteo. Morenito colloca meio par em egual sorte, seguindo-se-lhe o primeiro artista, que deixa no morrillo meio par da mesma forma. Morenito e Pulguita põem depois mais dois pares a cuarteo. Minuto, sem ordem para isso e porque o intelligente está dormindo, dá uns capotazos ao touro, e Morenito, com auctorisação de seu mestre, dá então quatro veronicas e uma navarra atrapalhadamente.

Depois de grande correria e do touro não encabrestar, pelo que os forcados apanharam o seu susto, foi pegado á volta.

Recolhida a rez sae 0 10.º que o Botas me disse chamar-se Caneco; negro e gravito. Fernando de Oliveira apresenta-se montado n'um cavallo russo que parece querer tocros, como se costuma dizer. O distincto cavalleiro vê-se grego logo á sahida do Caneco, que lhe dá uma enorme recarga, salvando-o Cadete d'aquella entallação com um opportuno quite. (Palmas, e justas). Depois Fernando colloca tres ferros á meia volta, todos mal apontados. Em seguida um á estribeira muito bom e fecha a lide com um ferro á meia volta, sendo o cavallo tocado.

Minuto á gaiola espera a saida do 11.º, que foi baptisado com o nome de Bemfeito, negro, bocalvo, listão e aberto de cornea, e deixa meio par bem collocado. Cadete depois cita a cuarteo e remata muito bem, mettendo um par. Entra novamente Minuto que n'um bornal colloca um par, caindo as bandarilhas. Cadete põe mais um par a cuarteo tambem rasoavel e fecha Minuto a lide com meio par á volta.

Apparece depois o 12.º e ultimo, que dá pelo nome de Volante, negro e gravito. Theodoro á gaiola não consegue pôr os ferros, collocando-os depois n'um bom cuarteo. Faico n'um recorte é colhido, dando uma cambalhota como um palhaço. Raphael põe depois um par bom a cuarteo; Theodoro, em egual sorte mette outro par. Raphael cita o touro novamente e mettendo os ferros a cuarteo cae, sendo pisado pela rez soffre um ferimento na cabeça, junto á orelha, pelo que vae curar-se á enfermaria.

E assim terminou a corrida, depois de uns capotazos de Minuto.

RESUMO


Faico. - Poucos ou nenhuns progressos tem feito do anno passado para cá. Conserva da mesma fórma o seu toureio alegre e brincalhão, que uma grande parte do publico gosta e applaude. Com as bandarilhas esteve bem, principalmente 1 par que poz a quiebro mas quiebro a valer.

Com o capote menos mal no 6.º touro e com a muleta bailando muito no 3.º e mais parado no 4.º. Nas estocadas desgraçado. Mas como não são a valer, valhanos isso.

Cavalleiros. - José Bento (de Araújo) toureou magistralmente o 1.º touro, entrando e citando como Dios lo manda e como a arte requer. No 2.º que lhe coube o seu trabalho não foi tão luzido, já em consequencia da rez, e já por que não havia um capote que tirasse o touro das taboas que estava com a querença.

No entanto andou bem e merece os mais rasgados elogios pelo seu correctissimo trabalho.


Fernando d'Oliveira embora lhe coubessem dois touros maus, esteve um pouco infeliz. Mais de uma vez lhe tenho dito nas criticas do Correio da Noite que é um artista distincto, um toureiro alegre, mas que o seu trabalho não é perfeitamente correcto pela pouca firmeza de pulso. Consinta mais os touros e verá se isto não é verdade. Cita admiravelmente mas ao rematar não tem a firmeza precisa e n'estes casos deixando entrar mais os touros ha-de forçosamente dar-lhe o resultado desejado.

O 1.º touro, depois de levar alguns feros negou-se e d'esta maneira o distincto artista tornou-se notavel na maneira de citar e consentiu então de mais um mansarrão o que lhe resultou ser o cavallo algumas vezes tocado. No 2.º que lhe coube quasi da mesma qualidade do primeiro, citou muito bem mas os ferros foram mal apontados, á expeção do ultimo que foi de mestre.

Bandarilheiros. - Theodoro e Cadete foram os heroes das tarde, como sempre o teem sido desde que abriram a praça do Campo Pequeno. Mereceram rasgados elogios pelo seu trabalho e principalmente pela lide de ferros de palmo, além d'isso trabalhadores infatigaveis durante toda a lide. Theodoro com o capote, tem vocação e portanto deve continuar. Uma lembrança. Cadete que mostrou tantas disposições para a muleta na tourada de Almada, porque é que de vez em quando não falla ao ouvido ao espada que trabalhar para o deixar passar um touro.

Continue que não perde, pois que se mostrou tão grande vocação não deve assim desprezal a.

Minuto menos mal em bandarilhas especialmente á gaiola no 3.º touro, e trabalhador com capote.

Pulguita pouco fez; Morenito teve alguns pares de merecimento, entrando muito bem na cabeça da touros.

Touros. - Os touros do sr. Maximo Falção confirmaram mais uma vez os creditos do esmerado creador. Muito bem tratados, corpulentos e muito eguaes.

Sairam alguns maus na verdade, mas não se deve ser tão exigente que se queira os 12 bois todos bravissimos. O 1.º nobre, bravo e voluntario ao castigo; o 2.º e 3.º bravos, o 4.º rasoavel e o 6.º bravo e dando boa lide.

Na segunda parte tambem houve alguns que sairam muito bons.

Em resumo cumpriram, e tomara o publico que nas restantes corridas lhe apresentem sempre touros como os do domingo. Por isso damos os parabens ao sr. Maximo Falcão, e quando cá mandar touros, que os maus, sejam sempre como aquelles.

Forcados. - Apenas merece citar se a valente pega de costas feita pelo pegador Manuel Fressura que causou grande enthusiasmo, pela forma com que se aguentou aos derrotes.

Direcção. - Por vezes um pouco dorminhoca. Com o serviço das capas continua na mesma mas as ordens terteminantes que receben da empreza: - como noticiamos n'outro logar - assim como os bandarilheiros, devem acabar com esses abudos. Veremos e tomaremos nota.

Em resumo foi uma boa corrida e o publico saiu plenamente satisfeito.

D. JOSÉ TENORIO

In A TOURADA, Lisboa - 13 de Maio de 1894

11 DE MAIO DE 1908 - MADRID: UMA CORRIDA DEVERAS CIVILIZADA


Biblioteca nacional de España


BECERRADA

benéfica. organizada por la Asociación de alumnos de Ingenieros y Arquitectos, verificada el lunes 11 de Mayo de 1908.

la falta de espacio nos impide dar, como quisiéramos, con toda amplitud, la reseña de este festival, que resultó altamente simpático por el orden con que se efectuó, y el buen éxito que alcanzaron todos los que en él tomaron parte.

Diremos únicamente que los becerrillos de D. Maximo Hernán fueron bravuconcillos y se prestaron bien á la lidia, sobresaliendo el último.

El primer espada, Tomás Cordón, que estoqueó dos reses, toreó muy bien de muleta, y con la espada estuvo suelto y decidido. Antonio García, que también mató dos becerros escuchando aplausos, quedó mejor con la muleta que con el estoque, aunque en el último se entregó más.

Ricardo Martín, que quiso empezar su faena con un cambio á muleta plegada, fué arrollado, sin que esto mermara sus buenos deseos, alcanzando medalla de honor al herir, arreando una estocada en todo lo alto que tumbó al becerrillo, y Pedro Benito también escuchó palmas.

Todos estuvieron valientes, sin aturullarse, sin provocar disputas entre sí, respetando cada cual su turno y dando una nota de seriedad, que no es lo corriente en las fiestas de esta naturaleza.

Los lidiadores vestían elegantes y costosos trajes de la época de Pepehillo, sin que á ninguno le faltara un solo detalle de indumentaria.

Los picadores no tuvieron ocasión de lucirse, y en cuanto á los caballeros en plaza, diremos que se mostraron consumados jinetes, y aunque no pudieron hacer proezas como se comprenderá por no prestarse los becerros á la suerte, tanto Zacarias Martín Gil, como Luciano Vordi, clavaron algunos rejones, logrando dejar al segundo torete uno en todo lo alto, como pudiera hacerlo el mismo (José) Bento D'Araujo, y que provocó abundantes palmas.

Dirigieron la lidia Machaquito y Mazzantinito, que llevó el peso de la becerrada, y presidieron las aristocráticas damas Excelentísima Sra. Vizcondesa de Eza, Excelentísima Sra. de Mendez Vigo, y Srtas. Hortensia González de Castejón, María Teresa Alacalá Galiano, María Teresa de Federico, y Georgina Lemenfeld, viéndose una selecta concurrencia de mujeres bonitas, tocadas con los clásicos atavios que han hecho célebre en todo el mundo á la mujer española; sobre todo en el tendido 9, que parecía un verdadero ramillete de flores.

Asistió al espectáculo desde su comienzo la infanta doña Isabel, que escuchó al entrar en el palco regio una sostenida ovación.

MARIANITO.

In EL TOREO, Madrid - 16 de Maio de 1908

4 DE JUNHO DE 1891 - PARIS: ENCHENTE NAS ARENAS DO BOIS DE BOULOGNE APESAR DO MAU TEMPO



Malgré le temps peu propice, il y avait beaucoup de monde hier aux arènes de la rue Pergolèse.

Course très brillante et grand succès pour le nouveau cavalier en plaza, M. José Bento de Armijo (sic), succès partagé avec Valentin Martin, José Ruiz et les picadores.

Pas de course dimanche prochain, en raison du Grand-Prix.


In LE FIGARO, Paris - 5 de Junho de 1891

5 DE JULHO DE 1903 - LISBOA: FESTA ARTÍSTICA DO CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO NA PRAÇA DO CAMPO PEQUENO


Biblioteca nacional de España

LISBOA

Corrida celebrada el día 5 de Julio

Con tal fecha, efectuóse en nuestra plaza la fiesta artística del estimado caballero José Bento de Araujo, á la que nos fué imposible asistir.

Por ese motivo, y no queriendo dejar á los lectores de SOL Y SOMBRAsin la acostumbrada noticia, pedimos licencia á nuestro querido amigo é inteligente aficionado don Segismundo Costa, ilustrado crítico de O Popular, para servirnos de su información referente á esta corrida, con lo que ganarán mucho los clientes de nuestra revista.

Según nuestro amigo, la concurrencia de público fué escasa, apenas media entrada, contribuyendo tal vez á eso el hecho de haber resultado mansas en la corrida anterior las reses del Sr. Esteban de Oliveira, de quien eran también los toros lidiados en ésta y que, francamente, no fueron buenos aunque sí algo mejores que los de la tarde anterior. Por el juego que dieron pueden clasificarse een esta forma: el primero cumplió; segundo, tercero, sexto, séptimo, octavo y décimo demostraron mansedumbre; el cuarto cumplió en banderillas, llegando huído á la muleta; el quinto entró con voluntad al caballo, pero se declaró manso para la brega, y el noveno quedo bien. Bravo, que mereciera en justicia tal epíteto, no vimos ninguno. Eran desiguales en tipo y en corpulencia, y sólo podemos anotar que estaban bien criados.

A no ser por la mucha inteligencia de algunos artistas, que se esforzaron por hacer buen trabajo, el espectáculo hubiera resultado monótono y aburrido.

La faena ecuestre, á cargo de José Bento (de Araújo), Fernando de Oliveira, Joaquín Alves y Eduardo Macedo, fué ejecutada siempre con dos caballeros en la plaza, como indicaba el programa. Así, pues, el toro que salió en primer lugar fué "farpeado" por Fernando de Oliveira y Joaquín Alves; el quinto por José Bento (de Araújo) y Macedo; el sexto por José Bento (de Araújo) y Fernando, y el noveno por Joaquín Alves y Macedo.


LOS CABALLEROS. - El trabajo de José Bento (de Araújo) en el quinto no entusiasmó; en el sexto estuvo bastante activo, procurando con voluntad sangrar al enemigo, que se mostró blando al hierro.

Fernando de Oliveira toreó bien al primero, midiendo los terrenos convenientemente y citando con arte. Oyó bastantes aplausos y fué llamado al redondel cuando terminó la lidia. En el sexto, aunque reconociendo que el bicho era blando, no comprendemos por qué razón el referido caballero estuvo tan apático, mostrando poca voluntad en herir á su enemigo.

Joaquín Alves, en el primero, estuvo muy trabajador, clavando varios rejones y midiendo bien los terrenos; solamente censuramos que en una de las suertes no consintiera lo debido al cornúpeto. Fué llamado al terminar la faena y oyó muchas palmas. Le correspondió además torear el noveno, del que pudo sacar mejor partido si lo citara más en corto, que era lo que el toro necesitaba; pero no lo entendió Joaquín así y de ahí que poco hierro pudo utilizar.

Eduardo de Macedo estuvo desgraciado, tanto en el quinto como en el noveno. En el quinto resultó cogido por no medir convenientemente los terrenos.


LOS ESPADAS. - El famoso diestro de La Algaba, que es uno de los espadas que más agradan á este público, trabajó con voluntad. Trasteó al tercero con algunos pases de muleta; pero el toro era manso, y Algabeño, en cuanto lo vió cuadrado, entró á herir, señalando bien la estocada. Lo mismo le ocurrió con el cuarto, porque el animalito llegó huído á la muleta, y el quinto, al que también pretendió trastear, no embistió al trapo. En el octavo, que parte del público pedía que fuese banderillado por los espadas, ejecutó José García un trasteo variado, rematando algunos pases rodilla en tierra, ciñendose bastante y haciendo gala de una valentía extraordinaria, obligando mucho al manso. Fué merecida y prolongada la ovación con que la mayoría de los espectadores premió el trabajo del arrojado artistas.

Su compañero Diego Rodas, Morenito de Algeciras, que esta tarde hacía su primera presentación ante nuestro público, no hizo lo sufiente para que podamos apreciar sus méritos, aunque reconocemos en él valor y serenidad. Con la muleta dió varios pases altos, con la derecha, ayudados y de pecho, intercalados con algunos muletazos de castigo, para apoderarse del buey, que estaba completamente huído. Quiso también pasar de muleta al séptimo, pero nada pudo hacer, por habérselas con otro manso perdido.

Con las banderillas dió visibles pruebas de que sabe lo que hace, dejando dos pares y medio al cuarteo buenos en el octavo, citando bien y rematando las suertes con desahogo. Lástima que la última vez que entró á parear cayese en la arena y fuese alcanzado por el toro, que embistió contra él junto á las tablas, pisoteándole y produciéndole una dislocación en la articulación tibio tarsiana del pie derecho, según el dictamen facultativo.


LOS BANDERILLEROS. - Una vez más estuvimos á punto de no ver parear á los notables banderilleros Moyano y Blanquito, pues gran parte del público, por una apreciación errónea, cree que el hecho de haber un espada en el ruedo es motivo para que sea buen banderillero, y de ahí la exigencia absurda de querer que los jefes de cuadrilla pongan rehiletes. Por fortuna Moyano y Blanquito consiguieron adornar al toro cuarto sin protestas, oyendo por el contrario muchas palmas, debidas á la forma artística é inteligente con que dejaron en los "rubios" de la res varios pares de banderillas. Pero cuando les correspondió torear al octavo, con el que Moyano hizo una buena suerte de "gaiola", gran número de espectadores exigió que los espadas banderilleasen. Morenito de Algeciras accedió, como indicamos arriba, y Algabeño, que no es banderillero, se excusó, provocando injustas manifestaciones de desagrado.

El público inteligente, sin embargo, aplaudió la actitud de Algabeño, y los banderilleros continuaron su faena en medio de una bronca mayúscula.

Theodoro y Cadete banderillearon mal al segundo manso, mereciendo apenas ser consignados un par de cada uno. En el último puso Theodoro dos pares buenos y uno Cadete.

Saldaña puso al tercero un par y Manuel de los Santos tres buenísimos.

Tomás da Rocha fué aplaudido por un magnífico par en el séptimo.

Bregando, Theodoro, Manuel de los Santos, Blanquito y Moyano.

Botas estuvo regular dirigiendo, y los forcados hicieron una pega de "cernelha" en el cuarto bicho y otra de cara en el séptimo.

Asistieron al espectáculo el Infante D. Alfonso y S.M. la Reina Madre doña María Pía.

José Bento (de Araújo), durante el intermedio, recibió gran número de regalos, entre ellos una bonita casaca de seda azul oscuro y un caballo de brega. Y después del indispensable saludo sólo nos resta ofrecer nuestras disculpas á Segismundo Costa si no resulta de su agrado la transcripción que hemos hecho.

CARLOS ABREU.


SOL Y SOMBRA, Madrid -22 de Outubro de 1903

27 DE AGOSTO DE 1893 - MARSELHA: UMA CORRIDA ATRIBULADA


Bibliothèque nationale de France

NOS TÉLÉGRAMMES

Bagarre pour toros de muerte

Marseille. - Il y a eu, aujourd'hui, une grande course de taureaux aux arènes de Marseille. Le caballero en plaza (José) Bento de Araujo y a obtenu un plein succès, mais il n'en a pas été de même des toreros, qui, insuffisants ou inexpérimentés, ont soulevé la colère du public.

Le dernier toro, maladroitement attaqué par la matador Cavira, n'a été tué qu'au sixième coup d'épée, la foule s'est alors fâchée.

Les chaises ont été lancées dans l'aréne, et des pierres aussi. On a démoli tous les bans et, finalement, incendié diverses parties de l'établissement.

Les pompiers sont arrivés vers 7 h. 1/2, pour éteindre le feu, et les gendarmes ont dû être réquisitionnés pour faire évacuer la foule.

Le maire va prendre demain un arrêté ordonnant la fermeture des arénes. La police a opéré sept arrestations.

In LE JOURNAL, Paris - 28 de Agosto de 1893

NOTA: A praça de Marselha nessa altura era a das Arènes du Prado, que foi encerrada em 1951 por causa da expansão urbana e da especulação imobiliária.

20 DE MAIO DE 1900 - LISBOA: REGRESSO DO BRASIL E FESTA DO CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO


Biblioteca nacional de España

Estafeta taurina

Lisboa. - Con una buena entrada efectuóse el domingo 20 del actual en la plaza de Campo Pequeño, la corrida á beneficio del estimado caballero en plaza José Bento de Araujo, que vuelve de nuevo á trabajar en nuestro circo después de una larga ausencia por tierras de Santa Cruz (Brasil).

Al entrar en el redondel recibió el valiente artista ruidosa y espontánea ovación de la concurrencia, ovación que sólo cesó al terminar el pareo, pues José Bento (de Araújo) siempre contó con innumerables simpatías en todo el reino, siendo por esto y por los atractivos de la fiesta, esperada con ansia la llegada del día destinado para la corrida.

A última hora sufrió el cartel algunas modificaciones, siendo una de ellas la supresión del simpático caballero Fernando de Oliveira, que no pudo asistir por el fallecimiento de su querida hermana, ocurrido en la mañana de la corrida; desapareciendo también del cartel el nombre del buen banderillero Americano, que fué sustituído por Pechuga y Antolín.

LOS TOROS. - Los diez toros que se jugaron procedían de la acreditada vacada de D. Esteban de Oliveira, de Pancas, los cuales rayaron á la altura de las buenas ganaderías.

En su mayoría dieron una lidia brava y noble, y, como los lidiados últimamente en la plaza de Algés, presentaron buena lámina, aunque salió alguno que otro de poco cuerpo; pero, no obstante, demostraron sangre y poder.

El público es ya la segunda vez que en esta temporada tiene ocasión de apreciar ese ganado y colmar de elogios al ganadero, que todos sabemos que cuida con esmero y sin descanso su ganadería.

¡ Bien, Sr. D. Esteban; así se presentan toros en corridas formales, de respeto como los suyos!

LOS CABALLEROS. - José Bento (de Araújo) tuvo una tarde poco afortunada, pues en sus dos toros, quinto y noveno, casi todos los rejones los puso fuera de su sitio, sin que por esto dejara de escuchar palmas por su arrojo y valentía.

Manuel Casimiro muy bien en el primero, al cual adornó con rejones colocados con mucho arte y destreza. La banderilla con que terminó su trabajo fué de las llamadas notables, escuchando estruendosa ovación.

En el sexto, que era tardo, hizo una lidia menos lucida, pero de valor é inteligencia, siendo alcanzado por el toro al colocar una banderilla, derribando el toro al caballo y pisoteándolo. Llevado el caballero á la enfermería, apareció al soltarse el toro noveno, recibiendo una entusiasta manifestación de aprecio y estima.

Joaquín Alves estuvo superior en el tercero, el único que rejoneó, midiendo bien los terrenos y dejando entrar á toda ley, con mucha vista y sangre fría. El trabajo de Alves fué de primo cartelo, recompensándolo el público con muchas palmas.


EL ESPADA. - Hizo el mamarracho, siendo objeto de la constante hilaridad del público...

Nos presentó el beneficiado para desempeñar aquel puesto al matador de novillos José Palomar Caro, novedad en esta plaza y procedente de Mexico, donde, según él, había hecho una buena campaña. Pero en ésta sólo demostró desconocer por completo los más rudimentarios princípios del arte de lidiar toros.

Palomar es simpático, tiene elegante y buena figura; pero eso no es lo bastante para satisfacer al público de la primera plaza de un país, donde están acostumbrados en corridas formales á ver artistas que tienen conciencia del traje que visten.

Muy bien hizo en estar casi siempre entre barreras, y mucho mejor hubiera hecho si no volviera de América; tanto más, cuanto que ni deseos mostró de salir del callejón cuando fué cogido Manuel Casimiro, mientras caballero, caballo y toro, andaban hechos un lío en la arena.

Finalmente, fué una mala tarde para Palomar Caro, que seguramente no le proporcionará muchas contrattas.

LOS BANDERILLEROS. - Es nuestro régimen apreciar al trabajo de los artistas por su antiguedad; pero permítasenos hoy hacer una excepción y empezar por Manuel dos Santos, uno de los más modernos, pero en verdad el héroe de la tarde.

Manuel es, indudablemente, un banderillero que promete, y nadie negará su valor á toda prueba, dándole más realce á su trabajo la mucha voluntad y deseos de sobresalir en tan difícil arte.

Aunque tiene defectos, poco á poco va corrigéndolos, y muy pronto le veremos hecho un distinguido banderillero.

En esta corrida, fué Manuel dos Santos el que conservó el entusiasmo constantemente en el público.

Al octavo, le metió un soberbio par cambiando los terrenos, sabiendo alegrar al toro con maestría, y haciéndonos creer á veces que no era un principiante, y sí un artista consumado.

Cambiando en la silla, agarró dos pares, los cuales no quedaron bien por estar el chico un tanto precipitado, mas aplaudiendo el público á Manolo por su arrojo e buenos deseos.

¡ Más calma, Manolito, más calma!

Con la muleta dió pases aceptables, sobresaliendo en uno de pecho superior, y terminando otro de rodillas en la misma cabeza.

En los quites quedó en primer lugar, oyendo muchas y justas palmas, así como en los lances de capote al brazo.

¡ Bravo, chiquillo, y no hay que dormirse con los aplausos!

Theodoro, bien en banderillas, adornando el morrillo del segundo con dos pares al cuarteo y uno al sesgo. En quites, estuvo demasiado apático.

A Cadete no le vimos nada que pueda mencionarse, y ya hace tiempo que venimos observando lo poco que hace, siendo lástima que artista tan apreciable y tan joven vaya decayendo.

Saldaña, bien en dos pares al cuarto.

Carlos Gonçalves, de bueno sólo medio par á la salida del cuarto, y mal en todo lo restante.

Tomás da Rocha, puso un par superior y otro bueno, al octavo.

Francisco Xavier, nuevo en esta plaza, dió un buen salto de garrocha al séptimo, y con los rehiletes, colocó un par bueno y otro regular, en el décimo.

Pechuga y Antolín, con grandes deseos de agradar.

LA DIRECCIÓN. - Poco escrupulosa. A no haber sido así, no hubiera ocurrido el percance del caballero Manuel Casimiro en el sexto, que muy bien pudo repetirse con Manuel dos Santos en el octavo, por permitir continuaran banderilleando después de dar la señal para terminar el tercio.

¡  Válganos Dios, Sr. Botas! - Carlos Abreu.

In SOL Y SOMBRA, Madrid - 31 de Maio de 1900

22 DE JULHO DE 1894 - LISBOA: UMA CORRIDA DE PRIMEIRA ORDEM NA PRAÇA DO CAMPO PEQUENO


Biblioteca nacional de Portugal

Praça do Campo Pequeno

Com uma corrida de primeira ordem, como se vê pelos attractivos que damos, realisa se no domingo n'esta praça o primeiro beneficio da epoca, em festa artistica do distincto cavalleiro Alfredo Tinoco. N'essa tarde trabalham os seus colegas José Bento (de Araújo), Fernando de Oliveira, Manuel Casimiro e o beneficiado.

Os touros pertencem ao sr. José Palha Blanco, que escolhe um bello curro para Tinoco, mandando tres touros apurados nas raças para Hespanha.

Está contractado um espada dos mais festejados entre nós. Hoje principia a venda de bilhetes.


In DIARIO ILLUSTRADO, Lisboa - 18 de Julho de 1894