18 DE SETEMBRO DE 1898 – RIO DE JANEIRO: CHEGADA DAS CINCO SEÑORITAS TOUREIRAS QUE VÃO DAR QUE FALAR...


 

Biblioteca nacional do Brasil

Tauromachia

Vieram-nos hontem trazer os seus graciosos cumprimentos as señoritas Braulia Pascual, Isabel Geno, Angela Clemente, Antonia Salinos e Josefa Goni, as toureiras recentemente chegadas da Europa, onde, na Hespanha e em Portugal, produziram verdadeiro successo nas diversas cidades em que se exhibiram.

Contratadas para a praça de touros que se acha actualmente funccionando nas Laranjeiras, pelo director da cuadrila, o cavalheiro Juan Romero, devem se estreiar, se o tempo o permittir, no proximo domingo.

E se o tempo o permittir não faltaremos á magnifica tourada que se prepara.

Contamos vel-as victoriosas. Com tão gentis bandarilheiras e matadoras, não ha touro que se não deixe matar e bandarilhar.

In O PAIZ, Rio de Janeiro – 15 de Setembro de 1898

NOTA: A presença das 3 señoritas toureiras espanholas e das 2 francesas no Brasil não passou despercebida. 

Ver, por exemplo, estes posts sobre o mesmo assunto:

https://corridasportugalespanafrance.blogspot.com/2023/09/26-de-outubro-de-1898-rio-de-janeiro-as.html

https://corridasportugalespanafrance.blogspot.com/2023/09/27-de-outubro-de-1898-rio-de-janeiro.html

19 DE DEZEMBRO DE 1897 – RIO DE JANEIRO: DESPEDIDA DOS CAVALEIROS ALFREDO TINOCO E JOSÉ BENTO DE ARAÚJO


 

Biblioteca nacional do Brasil


Tauromachia

Chamamos a attenção dos leitores para o programma da grande tourada de domingo, a ultima da temporada, que publicamos na secção competente.

Se se pudesse alargar a praça das Laranjeiras para conter a multidão que vai ficar sem logar...

In O PAIZ, Rio de Janeiro – 18 de Dezembro de 1897

16 DE AGOSTO DE 1896 – RIO DE JANEIRO: “TOURADA MAGNÍFICA” COM DOIS CAVALEIROS PORTUGUESES


 

Biblioteca nacional do Brasil


A tourada de hontem

A’s vezes n’uma praça de touros o publico é victima de uma burla inesperada. A companhia tauromachica mostra os melhores desejos de bem servir, mas o gado furta-se a toda a sorte, e não ha meio de se ter uma tourada em regra. Hontem foi o inverso, tourada magnifica e o amphytheatro com immensos espaços vasios.

Concorreram de certo para isso a festa da Gloria, que nunca deixa de ser um grande attractivo, e a circumstancia de se manter aberta a maioria dos estabelecimentos commerciaes de nossa praça. Foram logrados, portanto, os que lá não foram.

Hoje, naturalmente, dia desoccupado, outra será a concurrencia.


A’s 3 ½ horas da tarde, o intelligente da praça mandou dar o signal para apresentação dos toureiros, entrando na arena a cuadrilha e os dois cavalleiros José Bento de Araujo e Alfredo Tinoco da Silva em soberbos corceis, ricamente ajaezados.

Feitas as solemnes continencias enthusiasticamente correspondidas pelo publico, Tinoco apresentou-se noutro cavallo e disposto a farpear o 1º touro que logo saiu.

Era um bom animal preto, ligeiro dos que a companhia trouxe de Portugal, escolhido entre os do creador Paulino da Cunha e Silva. Fez boa figura de bravo, e proporcionou a Tinoco sores felicissimas. Uma pega de cara terminou a lide a que o bicho se sujeitou e o publico ficou satisfeito.

O 2º touro veiu zangado; mas a sua colera não era provocada pela presença de Carlos Gonçalves e Luiz Homem. Elle tinha outros motivos que não revellou; e, justiceiro, não quiz exercer vinganças em quem não era culpado. D’ahi a falta de sortes. Quando lhe pegaaram á unha, não resistiu, submetteu-se e até deitou-se inoffensivo.

O 3º do creador Palha Blanco, de Portugal, foi lidado pelo espada Colon, que mostrou ainda uma vez a sua destreza e habilidade para citar a féra e fazer-lhe surpresas.

No intervalo que se seguiu foi largamente vendido um pequeno «orgão da arte tauromachica» Sol e Sombra, folha bem redigida e bem impressa de que já haviamos recebido um exemplar. Traz o retrato de José Bento (de Araújo) e algumas coisas de espirito.

O 4º touro, nacional, foi bandarilhado por Gonçalves da Silva, e deu que fazer. Cabeça alta e irrequieta, armação enorme, gargalhadas infinitas, até na péga, em que os moços de forcado andaram aos trambulhões.

O 5º, do Laranjal, tambem foi habilmente lidado por Luiz Homem e Manoel Brabo.


O 6º foi o grande touro do dia. Apresentou-se para farpeal-o o perfeitissimo cavalleiro José Bento (de Araújo), e o seu porte e a sua destreza arrancaram applausos justos de toda a assistencia. O touro arremettia sempre¸e o cavallo sempre sahia na tangente depois que uma farpa se firmava no cachaço do animal indomavel.

Durante essa corrida, levantaram-se os animos, e José Bento (de Araújo), com os seus feitos de perfeição, galhardia, perigo e firmeza de sella, foi alvo da mais estrepitosa ovação.

O publico saiu satisfeito, e reputou a corrida de hontem melhor do que as duas primeiras. A de hoje melhor será ainda, pois ha um animal para ser lidado por Tinoco e José Bento, juntos.

--- ---

O policiamento da praça não offereceu hontem os motivos de critica dos demais dias, deixando de espalhar o povo que se agglomerava nos pontos de entrada. Tambem, não havia agglomeração.

--- ---

O intelligente da praça foi soffrivelmente invectivado por alguns afficionados intransigentes, que não ficaram satisfeitos com certos pormenores. Se formos a achar-lhe algum defeito, será o de permittir que logo nos primeiros segundos se cubra um touro de farpas, obrigando a fazer recolhel-o com brevidade que podia deixar de ser tamanha.

Outra coisa de que não abusa esta companha é dos accidentes artisticos que muito animam a corrida e muito divertem o publico. Isso de vir o boi, farpeal-o, pegar-lhe á unha e recolhel-o, é muito rudimentar, e póde ser sufficiente ne Hespanha, onde tudo se passa ao vivo; mas n’uma corrida de touros embolados, o matiz funambulesco não é demais. Domingo passado não houve a sorte da mega? Hontem não houve a ligeira sorte da vara? Pois mais alguma coisa desse genero é bastante para acccidentar uma corrida.

--- ---

Uma coisa foi hontem notada com estranhesa: a ninguem foi permittido subir aos camarotes para cumprimentar familias que lá estavam. E’ esquisito isso. A gente é obrigada a ser insociavel n’uma praça de touros?

A excelente companhia deve se felicitar por ter reunido este anno dentro daquelle cercado pouco airoso uma sociedade muito selecta de cavalheiros e damas, que nunca haviam dado á praça a honra da sua presença; mas deve-lhes facultar os cumprimentos naturalissimos em uma assembleia de pessoas educadas.

Mas, á parte esses senões, restabeleçamos, concluindo, a nota do bello divertimento de hontem.

In O PAIZ, Rio de Janeiro – 16 de Agosto de 1896

15 DE AGOSTO DE 1880 – MADRID: TRAGÉDIA NA PRAÇA DE TOUROS


 

Biblioteca nacional de España

Ecos de Madrid

La corrida de novillos

Con un lleno casi completo, la tarde en un principio amenazando lluvia, y despues serena y despejada, se celebró la  corrida de novillos, segun los carteles, que teníamos anunciada.

Ocupaba la presidencia el teniente de alcalde Sr. Darribas y Dorrego, inteligente, al decir de varios, en aquellos asuntos que no se rozan con el arte taurino, el cual para él, para el Sr. Dorrego, es desconocido.

Dos toros embolados, que fueron picados, banderilleados y rejoneados, que se retiraron al corral, fué el principio de la fiesta.

Una cuadrilla de toreros, de invierno, á cuyo frente iban Gabriel Lopez (Mateito) y Tomás Parrondo (Manchao), hizo el paseo y se preparó á recibir el primer becerro, que pertenecia á la vacada de D. Donato Palomino, de Chozas de la Sierra.

Era el bicho de libras y poder, voluntarioso, hondo, retinto albardao, bragado y de buena cornamenta.

Lucia divisa amarilla, distintivo de la ganadería referida.

Los picadores castigaron á la fiera, que mató cuatro caballos y derribó cinco veces á los piqueros, resultando herido Ortega, levemente, en la cabeza.

En este primer tercio de lidia, y cuando le estaban los peones pasando de capa, el banderillero Nicolas Fuertes (el Pollo) sufrió una cogida.


Hé aquí el facultativo del doctor D. Antonio Alcaide Peña:

«El banderillero Nicolas Fuertes (el Pollo) ha sufrido, durante la lidia del primeer toro de puntas, una cogida, resultando con una herida penentrante de peecho, situada en la parte anterior y lateral izquierda del mismo, con cestrozo del centro cardiaco, á consecuencia de la que ha fallecido, sin dar tiempo más que á recibir la Extremauncion.»

El estupor que en el momento de dicho desgraciado incidente se produjo en el público pueden comprenderlo nuestros lectores.

Despues de retirado el infeliz Fuertes á la enfermería, la corrida continuó, con tales predisposiciones de ánimo en toreros y espectadores, que aquéllos no pudieron banderillearle bien ni mal, y Mateito, pasando ceñido, valiente y sereno, dió dos medias estocadas muy buenas, y hubiera concluido con la vida del cornúpeto, si la intempestiva órden del Sr. Darribao no hubiese mandado que le llevasen al corrral.

Tambien el referido becerro saltó la valla seis  veces; intentó hacerlo tambien por la contrabarrera, y dió en uno de los saltos una pisada á Vicente Carbonell (el Morenito), que le abrió una herida que le causó un toro há poco tiempo.


El caballero rejoneador Sr. (José Bento de) Araujo estuvo muy bien en todas las suertes, siendo muy aplaudido, y recibiendo en premio de su habilidoso trabajo muchos aplausos y una petaca de plata sobredorada.

Los dos toros que rejoneó el Sr. (José Bento de) Araujo, fueron muertos por Raimundo Diaz (Valladolid), bastante bien.

En el toro de puntas que se lidió despues, los banderilleros de Tomás Parrondo (el Manchao) estuvieron algo torpes, y éste, preocupaado con la fatal suerte de su compañero (el Pollo), aunque sereno en el pasar, hiriendo se mostró algo intranquilo, teniendo que mandar el presidente que el toro fuese echado al corral.

De los dos toros embolados no hablamos, porque es la barbaridad de las barbaridades.

P.

In GACETA UNIVERSAL, Madrid – 16 de Agosto de 1880

15 DE AGOSTO DE 1880 – MADRID: O CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO DE NOVO NA PRAÇA DA CAPITAL DE ESPANHA ANTES DE ACTUAR EM SANTANDER


 

Biblioteca nacional de España

SECCION DE ESPECTACULOS

El rejoneador portugués (José) Bento d’Araujo tomará parte en la corrida de novillos quee ha de verificarse en la Plaza de Madrid mañana domingo. — También se presentará en la plaza de toros de Santander dentro de pocos días.


In LA DISCUSIÓN, Madrid - 14 de Agosto de 1880

8 DE AGOSTO DE 1880 – MADRID: ANÚNCIO DA ESTREIA DO CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO


 

Biblioteca nacional de España


In LA CORRESPONDENCIA DE ESPAÑA, Madrid – 8 de Agosto de 1880

4 DE JULHO DE 1909 – NÎMES: CORRIDA DE GALA EM PERSPECTIVA E MEMÓRIA DOS GRANDES CAVALEIROS PORTUGUESES


 
Bibliothèque nationale de France


La Corrida de gala du 4 Juillet.

Les aficionados, si nombreux dans notre Midi, savent tous que le toréo à cheval exécuté par les cavaliers est la plus brillante et la plus audacieuse façon de combattre le toro à cheval. Elle exige un courage remarquable, beaucoup d’adresse et une science de cavalier de premier ordre.


Nous avons déjà vu, il y a quelque quinze ans, un rejoneador portugais (José) Bento de Araujo, casser des javelines sur des toros emboulés; mais pour la première fois, dans la plaza de Nimes, les deux meilleurs cavaliers en place portugais, Manuel Casimiro d’Almeida et son fils José Casimiro, attaqueront avec leurs chevaux dressés, deux toros de Arribas, toros de pointe, c’est-à-dire abordés cornes nues.

La suerte de rejonear, si brillante par elle-même, y gagnera en intérêt palpitant, car on ne saura lequel admirer le plus, de la science des cavaliers ou du parfait dressage de leurs chevaux d’un prix très élevé.


In LA CHRONIQUE MONDAINE, LITTÉRAIRE ET ARTISTIQUE, Nîmes – 19 de Junho de 1909

8 E 15 DE AGOSTO DE 1880 – MADRID: O CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO PARTE O PÉ ESQUERDO E NA SEMANA SEGUINTE VOLTA A TOUREAR NA MESMA PRAÇA MADRILENA

 


El aplaudido caballero rejoneador portugués D. José Bento d’Araujo se encuentra completamente mejorado de la fractura que sufrió en el pié izquierdo á consecuencia de la caída que tuvo, causada por el segundo toro que rejoneaba en la novillada del domingo pasado. En la que se celebrará el domingo, volverá á lidiar dos toros, ejecutando con ellos suertes completamente desconocidas para este público.

In DIARIO OFICIAL DE AVISOS DE MADRID, 14 de Agosto de 1880

13 DE AGOSTO DE 1893 – NÎMES: UMA TOURADA COM GRANDES TOUREIROS DE ESPANHA, UMA JOVEM E PROMISSORA CAVALEIRA DE FRANÇA MAIS UM CAVALEIRO VETERANO DE PORTUGAL


 

Bibliothèque nationale de France

CHRONIQUE

Arènes de Nimes. — Dimanche, 13 août, à 3 heures ½ précises, gran corrida espanola de 6 toros de cartel provenant de la ganaderia de madame la comtesse de Patilla. Devise: bleue ciel, blanche et rouge, combattus par les matadors de cartelo Jose Sanchez del Campo (a) Cara-Ancha et Antonio Fuentes et par le caballero en plaza José Bento de Araujo et la caballera en plaza Mlle Maria Gentis.

Composition des cuadrillas.

1er matador: Jose Sanchez del Campo (a) Cara-Ancha.

Picadores: Jose Trigo, Francisco Parente (a) El Artillero.

Banderilleros: Pedro Sanchez del Campo, Manuel Loca, Jose Martinez (a) Corito.

2ème matador: Antonio Fuentes.

Picadores: Jose Carriles, Jose Fernandez (a) El Largo.

Banderilleros: Jose Sevillano, Manuel Diaz, Geronimo Gomez (a) Currinchi.

Puntillero: Geronimo Gomez (a) Currinchi.

Les deux premiers seront emboulés pour le travail des chevaux et désemboulés pour le travail des banderilleros et matadors.

Les 4 derniers toros sortiront cornes nues et seront travaillés à l’espagnole, 2 par Cara-Ancha et 2 par Fuentees.

Noms et couleurs des toros.

Nºs      17        Sacto, negro entrepelado, bragado, salpicado por detras.

            74        Carcelero, colorado, albardado, bragado.

            91        Montenegro, negro bragado, salpicado por detras.

            86        Azuceno, cardeno claro, bragado.

            26        Confitero, colorado, salpicado en blanco, bragado.

              2        Carnicero, cardeno claro, bragado.

Orchestre des Touristes du Gard et des Enfants de Nimes.

Prix des places: Premières numérotées, 20 fr.; secondes numérotées, 10 fr.; toril, 5 fr.: amphithéatre, 3 fr.

Ouverture des portes à midi.

Avis essentiel. — En cas de mauvais temps avant la course, la direction ne remboursera pas les billets pris à l’avance. Ces billets devront être conservés pour la course semblable qui suivra celle renvoyée. Aucune réclamation ne sera admise; l’argent ne sera pas reçu aux portes et on ne délivrera aucune contremarque de sortie.


In LE PETIT MIDI, Nîmes – 13 de Agosto de 1893

20 DE OUTUBRO DE 1887 – MADRID: DOIS CAVALEIROS PORTUGUESES NA PRAÇA MADRILENA


 

Biblioteca nacional de España


GACETILLA

El día 20 del presente mes dará una corrida de diez toros la Sociedad “El Gran Pensamiento”, destinando los productos al socorro de los socios enfermos y sostenimiento de sus cátedras.


Se lidiarán seis toros por Lagartijo, Frascuelo y Mazzantini, con sus respectivas cuadrillas; dos más serán lidiados á la usanza de Pepe-Hillo, vistiendo las cuadrillas trajes de aquella época; los otros serán rejoneados á la portugueza por los cavalheiros en praça os señores D. José Bento d’Araujo e o D. Luis Rego, los cuales traen riquísimos caballos lujosamente enjaezados.

 El despejo que preparan será un acontecimiento notable, á juzgar por los preparativos que se están haciendo.

La Diputación provincial ha concedido los uniformes de la guardia amarilla y algunos otros efectos.

In EL ESTANDARTE, Madrid – 4 de Outubro de 1887

28 DE MAIO DE 1893 – NÎMES: UMA EXCELENTE CORRIDA COM ARTISTAS IBÉRICOS


 

Bibliothèque nationale de France


PLAZA DE TOROS

La Course du 28 Mai.

Sans doute il est trop tard pour parler encor d’elle...

... Et cependant il faut bien dire que la course de dimanche dernier n’a pas été telle qu’on l’attendait. Il y aurait mauvaise grâce à le nier et la direction, qui veut avant toute chose conserver la confiance du public, est la première à le reconnaître. On espérait une course brillante avec des taureaux de premier ordre, confirmant la bonne impression qu’ils avaient donnée dès leur arrivée dans le coral aux nombreux afficionados de notres ville, et on s’est trouvé, aux Arènes, en face d’un spectacle déconcertant, bien fait pour soulever dans le public le tolle général de la première heure.

Sur six taureaux, quatre franchement mauvais, c’est trop. Mais quelles que soient les raisons que le public donne ― avec plus ou moins de justice et d’impartialité — à cette constatation, la ganaderia d’Aléas ne s’est pas décernée un brevet de confiance chez nous: ― les taureaux ne valaient même pas le prix que la direction les a payés et que nous ignorons. Voilà notre avis.

Au surplus, que les uns mettent des chiffres en avant que d’autres réfuteront ensuite, rien ne déplacera l’opinion publique: la course du 28 mai a été mauvaise dans son ensemble. Il appartient à la direction de ne recommencer l’épreuve et de s’entourer à l’avenir de garanties plus grandes, sur ce point essentiel: l’achat des taureaux.

Un mauvais quadrille, un matador médiocre feront quelque chose avec des fauves vigoureux et francs; Espartero lui-même et un quadrille hors ligne travailleront mal ou pas du tout avec des bêtes inutiles, vicieuses et molles. L’écueil est là.

Mais nous sommes certains que M. Fayot voudra et saura l’éviter par respect du public qui a répondu avec confiance à son appel, pour l’avenir de la Plaza de Nimes, qu’il veut faire grande entre toutes, et dans l’intérêt même de son entreprise, ― qu’il ne compromettra certainement pas de parti-pris.


Ceci dit, rendons justice à qui le mérite. Et tout d’abord à (José) Bento de Araujo, le sympathique et élégant caballero qui a piqué le 3ème taureau de plusieurs javelines, dont une très courte dite de Palmos, avec maëstria. Admirable aussi, lorque, poursuivi par la bête, il s’est dérobé par un appuyé au galop; il a soulevé d’unanimes applaudissements. Toutes nos félicitations.

Le 5ème taureau, qui a fourni une course passable, s’est présenté à la mort dans de très mauvaises conditions, et nous ne devons qu’au désemboulage les nombreux coups d’épée d’El Tortero, qui, malgré cela, a fait voir qu’il était capable de porter de bonnes estocades.

Devant les nombreuses protestations de la foule, le 6ème taureau est sorti tel qu’il fallait, c’est-à-dire les cornes nues; aussi la bête n’ayant pu se reposer pendant l’opération du désemboulage, s’est présentée à la muleta franche et non vicieuse comme la précédente, et, après de brillantes passes, El Ecijano l’a envoyée ad patres par trois estocades réussies.

AJENJA.

In LA CHRONIQUE MONDAINE, LITTÉRAIRE ET ARTISTIQUE, 3 de Junho de 1893

5 DE MAIO DE 1901 – LISBOA: UMA BOA CORRIDA NUMA TARDE FRIA COM TOUREIROS ESPANHÓIS E CAVALEIROS PORTUGUESES


 

Biblioteca nacional de España

TOROS EN PROVINCIAS

LISBOA 5. ― En la plaza de Campo Pequeño se ha celebrado la segunda corrida en que torea Reverte, acompañado de Revertito.

Los toros de Duarte y Oliveira, buenos.

Os cavalheiros (José) Bento d’Araujo y Oliveira, muy aplaudidos.

Antonio Reverte ejecutó su emocionante toreó capote al brazo, y con muleta y banderillas estuvo superiorísimo.

Produjo verdadero delirio al dar un quiebro citando con un ramo de flores que le habían arrojado, y al salir de la plaza fué aclamadísimo.

Revertito, muy bien en todo.

La tarde, fría. La entrada, buena. — Jáuregui.

In EL HERALDO DE MADRID, Madrid – 6 de Maio de 1901

28 DE MAIO DE 1893 – NÎMES: O “ELEGANTE E ARROJADO” CAVALEIRO” JOSÉ BENTO DE ARAÚJO PARTICIPA NO DESFILE QUE ANTECEDE A TOURADA


 

Bibliothèque nationale de France 


PLAZA DE TOROS

Samedi soir.

Le public afficionado de notre ville et des environs attend avec impagtience la course de demain. On sait pourquoi. Deux taureaux Criminal et Pollero seront combattus à l’Espagnole et, spectacle inédit dans nos Arènes, deux cuadrillas avec leur matador respectif, figureront dans  cette course qui s’«annonce exceptionnellement brillante.

Notre supplément gratuit et orné d’instantanés photographiques pris pendant les courses de Peppe-Hillo, donne le programme de cette fête tauromachique. Nous disons simplement ici, pour calmer dans le public certaines craintes exagérées, que Enrique Santos (a) Tortero qui remplace Jose Rodriguez-Pepete, blessé à Talavero, (NOTA: Talavera de la Reina.) est loin d’être un novice dans l’art.

Henrique Santos (a) Tortero est né à Séville, en 1864. Curro lui donna les premières leçons tauromachiques en 1878 et bientôt le jeune Tortero commença à figurer dans les courses de la province de Séville comme banderillero: cependant sa véritable vocation était de tuer et à seize ans il tua son premier taureau à Alcala de los Panaderos (NOTA: Alcalá de los Panaderos ou Alcalá de Guadaíra)  d’un pinchazo et d’un coup d’épée.

C’est en 1883 que Torero a commencé à se présenter comme novillero, non seulement dans la province Andalouse, mais aussi à Valence, Barcelonne, (NOTA: Barcelone, em francês) Buyos, etc.

Il a alterné avec les novilleros et les matadores de cartel, dans les plazas de Madrid, Zaragona, (NOTA: Zaragoza, em castelhano) Huelva, Puerta, Malaga, Valladolid, etc.

En 1887, il fit son premier voyage en Amérique. Il fut engagé par D. Pablo Lopez, impressario très connu, pour faire quatorze courses à la Havane où il a eu toujours un vif succès.

De retour en Espagne, il se présenta à la place de Madrid où son travail a été très apprécié. Il y fit une belle saison et partit ensuite à Montevideo avec Lagartijo où il se fit remarquer en tuant les taureaux si difficiles de la Plata. Avec Mazzantini il a alterné à Puebla (Mexique), et enfin Salvador Sanchez (le grand Frascuelo), lui donna l’alternative dans la plaza de Madrid en 1889 et il a tué ses trois taureaux de trois magnifiques estocades.

Alternant à Madrid avec Lagartijo, il fut gravement blessé à la cuisse par un taureau de D. Manuel Banuelos de Colmenar. Tortero par son adresse, sa bonne méthode et son courage, s’est attiré une grande renommée en Espagne.

On nous annonce une mise en scène merveilleuse où figureront dans un défilé éblouissant, (José) Bento de Araujo, l’élégant et hardi caballero, les matadors Tortero et El Ecijano, les cuadrillas, les picador, des alguazils, des monossabios, des areneros, etc. Que le soleil soit de la partie et la fête sera complète!...

Les toros ont été débarqués hier matin seulement rue Henri IV, et les quelques privilégiés qui se trouvaient à cet instant au coralle ont pu constater que les renseignements que la Chronique mondaine avait donnés, dans son précédent numéro, sur les bêtes d’Aleas, étaient exacts. Les fauves, c’est le mot, qui seront combattus dimanche dans nos Arènes sont en effet superbes comme formes, d’une finesse et d’une vigueur irréprochables. Ils ont, par leurs bonds désordonnés à la sortie des boîtes, inspiré une juste terreur aux aficionados présents. Tout cela est d’un bon augure pour la course de demain.

On peut, du reste, juger déjà de leur performance, car les fauves ont été photographiés dès leur entrée  dans le coralle par notre ami Crespon. La photographie très réussie est exposée depuis hier soir dans la salle des dépêches du Petit Marseillais, où on peut voir aussi les banderilles et les javelines offertes par plusieurs de nos confrères et plusieurs aficionados de notre ville: MM. Manse, avocat; A. Remézy, père; Fernand Lamouroux, de Montaud, avocat; L’Echo du Midi, Le Petit Républicain du Midi, Gaston Portal, E. Remézy fils, E. Espanet, La Chronique mondaine, Léon Ferrrière, F. Mandagout, Pierrre Fargeon, etc., etc.

In LA CHRONIQUE MONDAINE, LITTÉRAIRE ET ARTISTIQUE, Nîmes – 27 de Maio de 1893

27 DE AGOSTO DE 1893 – MARSELHA: GRANDE SUCESSO DO CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO NA PRAÇA DO PRADO


 
Bibliothèque nationale de France

INFORMATIONS

Nous apprenons avec plaisir que M. José Bento de Araujo, le remarquable caballero en plaza, qui a obtenu, le dimanche 27 août, aux Arènes du Prado, à Marseille, un succès si éclatant pour son adresse et sa bravoure et constitué, d’ailleurs, la seule attraction de cette course, aurait l’intention d’organiser, pour le 17 septembre, une intéressante fête tauromachique au profit des incendiés du quartier Saint-Lazare. Cette fête ne comporterait point dans son programme de taureaux de muerte, mais seulement des exercices attrayants et variés.

VOLAPIÉ.


In LA CHRONIQUE MONDAINE, LITTÉRAIRE ET ARTISTIQUE, Nîmes – 9 de Setembro de 1893

15 DE MAIO DE 1910 – CAUDETE: O CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO ACTUA NA INAUGURAÇÃO DE UMA PRAÇA DA PROVÍNCIA DE ALBACETE


 

Biblioteca nacional de España

ESTAFETA TAURINA

La corrida del domingo próximo en Caudete constará de dos novillos de Flores, rejoneados por (José) Bento de Araújo y estoqueados (si hubiese necesidad) por Almanseño.

Además serán lidiados seis toros de Saltillo, por Machaquito y quien sustituya á Manuel Megías.

El Barquero


In EL HERALDO DE MADRID, Madrid – 13 de Julho de 1910