24 DE MARÇO DE 1898 - LISBOA: O CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO ALMOÇA COM AMIGOS ANTES DE PARTIR PARA O BRASIL


Biblioteca digital de Castilla y León


Estafeta taurina

Lisboa.- Muy animado estuvo el almuerzo que un grupo de amigos ofreció al notable caballero en plaza José Bento d'Araujo, empresario de la plaza de toros de Río de Janeiro (Brasil).

El estimado artista, que regreserá á aquella república en uno de los próximos correos, se propone contratar á los novilleros Pechuga y Fato, para que toreen en aquella plaza una serie de corridas.- C.A.


In SOL Y SOMBRA, Madrid - 24 de Março de 1898

30 DE AGOSTO DE 1891 - PARIS: FRANCO SUCESSO DOS TOUREIROS ESPANHÓIS E PORTUGUESES


Bibliothèque nationale de France

COURRIER DES THÉATRES

Il y a chaque dimanche plus de monde aux arènes de la rue Pergolèse. Les courses de taureaux sont maintenant définitivement entrées dans nos moeurs. La 15ème course, qui a eu lieu hier, devant 12 à 15,000 spectateurs, a été des plus brillantes et a été l'objet d'une véritable ovation pour Bernardo Hierro, Ojéda, (José) Bento de Araujo et l'amateur français piquant à la mexicaine. Tous, d'ailleurs, ont pleinement justifié ce succès.

Georges Boyer.

In LE FIGARO, Paris - 31 de Agosto de 1891

24 E 25 DE JUNHO DE 1882 - BARCELONA: O CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO DEFENDE NA CATALUNHA A QUALIDADE DO TOUREIO A CAVALO À PORTUGUESA


Biblioteca nacional de España

TEATROS

Con la plaza casi llena y bajo la presidencia del señor Michel, celebróse el 24 en Barcelona la primera de las dos corridas á la portuguesa.

La cuadrilla de José Ruiz (Joseito) capeó y benderilleó cuatro toros de la ganadería portuguesa, de D. Ignacio Roquete, vecino de Coimbra, con divisa azul y blanca.

El primero y el tercero fueron muertos á estoque por Joseito, y el segundo y cuarto por Ostion.

Ambos matadores, que trastearon con mucha serenidad, ganaron respectivamente la oreja del tercero y el segundo bicho.

Además, Joseito, provocó repetidas veces el entusiasmo de los tendidos, capeando á la navarra y á la verónica, con magistral destreza y clavando rehiletes de á cuarta al tercer toro.

La novedad del espectáculo era la aparición del caballero portugués José Bento d'Araujo, quien se presentó despues de la muerte del segundo toro, galladardamente montado en un brioso tordillo, y recorrió el redondel saludando al público.

El Sr. Araujo, que tiene elegante apostura, vestia casaca azul, pantalon ceniciento y sombrero tricornio, y reveló desde el primer momento grandes cualidades de ginete.

Estas se pusieron más de relieve despues de cambiar de caballo, al rejonear y banderillear con notable destreza dos toros embolados, ejercicio que fué aplaudido extraordinariamente.

La novedad del espectáculo y su dificuldad, pues se requiere para clavar rejones y banderillas, un buen caballo y un mejor ginete, fué debidamente apreciada por el público que tributó al Sr. Araujo nutridas salvas de aplausos.

Terminó la corrida, con la de dos toros embolados, con divisa y premio que se disputaron los aficionados, recibiendo regulares tumbos.

En resúmen:

La corrida á la portuguesa es una de las mejores en su género que se han celebrado en aquella plaza. La cuadrilla trabajó con buena voluntad y con fortuna: el ganado voluntarioso y muy bien armado. La novedad del caballero portugués, clavando rejones y banderillas, gustó extraordinariamente.


La corrida del 25 se vió menos favorecida que la anterior. Siguióse enteramente el mismo programa, y aunque el ganado era muy entero y de buena estampa, se mostró bastante huido, haciéndose difícil en la muerte. Joseito y Ostion bregaron bien, superando las dificuldades que se les ofrecian.

El caballero portugués luchó tambien con la tendencia á huir de los toros, clavando sus rejones siempre que se le presentó la suerte y cabalgando con su habitual maestría.

In BOLETÍN DE LOTERÍAS Y DE TOROS, Madrid - 3 de Julho de 1892

15 DE JULHO DE 1894 - LISBOA: FIM DE TEMPORADA COM "CHAVE DE OURO"...


Biblioteca nacional de Portugal

A empreza da praça do Campo Pequeno fecha as suas touradas com chave de ouro. Para domingo temos o espada Cara Ancha, e os cavalleiros José Bento de Araujo e Fernando de Oliveira.

Touros são do lavrador o sr. Fautino da Gama.

Enchente certa.


In DIARIO ILLUSTRADO, Lisboa - 13 de Julho de 1894

7 DE NOVEMBRO DE 1907 - LISBOA: O CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO PARTE PARA O RIO DE JANEIRO


Biblioteca nacional de España

CORREO TAURINO

Han embarcado en Lisboa, para Río de Janeiro, los rejoneadores Morgado de Covas, (José) Bento d'Araujo y Víctor Marqués, y los banderilleros Manuel dos Santos, Alfredo dos Santos, Oliveira y Ribeiro Thomé, el banderillero español Antonio Soriano (Maera chico) y el novillero Angel Herrero (Cantarito).


In DIARIO DE CORDOBA, Cordoba - 12 de Novembro de 1907

11 DE OUTUBRO DE 1891 - PARIS: MAIS DE 15.000 ESPECTADORES NA TOURADA DAS ARENAS DO BOIS DE BOULOGNE


Bibliothèque nationale de France

TABLETTES THÉATRALES

Les amateurs de courses de taureaux augmentent chaque jour. Ils étaient plus de 15,000, hier, aux arènes de la rue Pergolèse, qui ont applaudi à tout rompre les passes difficiles et hardies d'Angel Pastor, Valentin Martin, José Bento de Araujo et des picadores. Il faut reconnaître que ceux-ci se sont montrés fort brillants et ont justifié le succès qui leur a été fait. Dimanche prochain, 22ème course.


In LE MATIN, Paris - 12 de Outubro de 1891

5 DE OUTUBRO DE 1891 - PARIS: MAIS UMA TOURADA NAS ARENAS DO BOIS DE BOULOGNE


Bibliothèque nationale de France

Propos de Coulisses

Aujourd'hui dimanche, à deux heures et demie, 20ème grande course de taureaux aux arènes de la rue Pergolèse.

Au programme:

Angel Pastor, Valentin Martin et leurs cuadrillas, José Bento de Araujo, caballero en plaza et les picadores.

Gaultier-Garguille.


In GIL BLAS, Paris - 5 de Outubro de 1891

8 DE ABRIL DE 1894 : AS TOURADAS EM PORTUGAL SÃO A "SIMULAÇÃO DO GRANDE DIVERTIMENTO ESPANHOL, ONDE A ARTE É UM DEVER E A CORAGEM UMA GLÓRIA"...


Biblioteca nacional de Portugal


AS TOURADAS EM PORTUGAL

N'este paiz nem ha touros, nem touradas, ha simplesmente praças e toureiros. E é bastante.

Aquillo a que eu e todos ouvimos chamar touradas, para mim não passa d'uma simulação do grande divertimento hespanhol, onde a arte é um dever e a coragem uma gloria.

Aqui nada d'isto acontece e para quê? Para que é necessaria a coragem onde se lidam touros sem defesa?

Para que é precisa a arte onde ha um publico que só gosta de estrangeiros e que apupa os seus quando os veem imitar o que os mestres fazem?

Para quê, pois, o mortificar-se um homem, quando se é toureiro n'um paiz em que não ha touradas, as tourinhas.

Deixemo-nos de gracejos e entremos em assumpto serio.

Eu sou um afficionado que ninguem conhece, que todos perguntam d'onde veiu, mas sou pelos touros em hastes limpas, touros de morte, touros que sejam touros e não carneiros.

Desde o momento que as touradas são uma lucta do homem com o boi selvagem, em que aquelle vence este pela arte e pela intelligencia, ou então fica vencido pela força bruta do seu inimigo, tanto um como o outro deve vir á arena tal e qual como é, um com o peito replecto de coragem e ávido de triumpho, outro ávido de sangue e ferocidade em busca do inimigo para o ferir e despedaçar.

É uma lucta desegual; um tem a arte com todos os enganos, outro tem a raiva de se ver vencido.

Um tem uma muleta e um estoque para matar, outro tem as hastes limpas e afiadas para matar tambem; eis aqui a unica egualdade da lucta.

Muitos, ás touradas hespanholas chamam barbarismo, porque ha sangue, e ás touradas portuguezas em que há covardia o que lhe chamarão?

Um domador lida com os seus leões e as suas pantheras e não lhe's tira os dentes nem as garras; lida pois com ellas no seu estado natural; um dia porém morre-lhe nas garras; eis aqui o valor do seu trabalho que era o perigo, o risco e a morte, o mesmo pois deve succeder a um homem que se filiou na arriscada arte de Montes, Chiclanero, Romero e Costillares e muitos outros tão celebres e valentes.

N'este paiz de tanta protecção para com os animaes, ha touros que têem sahido á praça a serem corridos mais de 10 ou 20 vezes, e o que succede, é o touro enganar o toureiro em vez de ser o contrario. É celebre!

Em Portugal, um paiz que á força quer ser toureiro, vão-se construir mais praças, mas não ha gente para n'ellas trabalharem e por isso teem de vir de Hespanha todos os maletas e toureiros de enchurrada para suprirem essa falta.

Não aconteceria porém, outro tanto, se aqui houvessem touradas, mas as genuinas, as verdadeiras, em que cada qual com mais ou menos habilidade e estudando sempre, se fizesse matador e formasse quadrilhas, fizesse excursões ao estrangeiro como fazem os artistas hespanhoes, porque não faltaria gente que quizesse seguir a arte tauromachica; mas infelizmente aqui quem quizer ser toureiro, já não digo artista, mas amador, tem de arranjar empenhos para n'uma tarde mostrar as suas aptidões.

As touradas n'este paiz são o mesmo que prender os braços a um homem e dar-lhe depois umas poucas de bofetadas, estas significam os classicos pares de bandarilhas, e a manietação do homem significa a immunda embolação.

Ah! Hespanha, Hespanha! se tu não fosses já celebre, o teu grandioso e destemido divertimento que se chama as - Corridas de touros - t'o fariam ser.

O que estimarei é que em breve a nojenta embolação uma das vergonhas na tauromachia nos fins do seculo XIX, seja para sempre demolida, para depois podermos gritar: Vivan los toros.

Eduardo Aguilar

In A TOURADA, Lisboa - 8 de Abril de 1894

10 DE JULHO DE 1892 - PARIS: MAIS UMA TOURADA E AS OVAÇÕES SUCEDEM-SE...


Bibliothèque nationale de France

TABLETTES THÉATRALES

La cinquième course de taureaux donnée hier aux arènes de la rue Pergolèse a été l'objet d'une véritable ovation pour le Mateito et sa cuadrilla: Marius Monnier et son quadrille provençal; Mlle Gentis, José Bento de Araujo et les picadores.


In LE MATIN, Paris - 11 de Julho de 1892

15 DE MAIO DE 1910 - CAUDETE: O CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO NA INAUGURAÇÃO DA NOVA PRAÇA


Biblioteca nacional de España

ONCE PLAZAS DE TOROS, DE FABRICA, EN LA PROVINCIA DE ALBACETE

Improvisadas de madera y carros, pasan del medio centenar

La de Tarazona de la Mancha es la más antigua, y la de Caudete fué la más efímera

LA PLAZA DE CAUDETE

Caudete ha tenido una Plaza de 6.000 localidades que fué la primera de España entre las que existen en pueblos de su categoría. La mandó construir, por capricho personal, el empresario de la Plaza de Alicante don Francisco Albalat Navajas, que dirigió las obras a un maestro, lo que fué causa de que encontrara serias dificuldades para conseguir autorización, una vez terminada, para ser abierta al público, ya que no había intervenido arquitecto alguno. Fué inaugurada el 15 de mayo de 1910, con siete toros, uno de don Sabino Flores para el rejoneador portugués (José) Bento de Araujo, y seis de Saltillo para Ricardo Torres, "Bombita", que cortó tres orejas, y "Minuto", que sustituyó a "Machaquito". A la corrida acudieron menos de setecientas personas. La segunda corrida se celebró el 17 de julio del mismo año, interviniendo "Machaquito", que fué cogido, y "Gordito", en sustitución de "Bienvenida". Los toros fueron de Saltillo y actuó por delante el rejoneador portugués Eduardo Macedo. Esta fué la segunda y última corrida que se celebró en el bello coso, que fué prácticamente cerrado. En 1939 salió en venta y se adquirió para su derribo, resultando dos obreros muertos en un desprendimiento. En 1950, dos niños de corta edad perecieron sepultados también por sus ruinas. Hoy ya no existe.

Ayuntamiento de Caudete

Esta es la breve, curiosa y trágica historia de la Plaza de toros de Caudete, que fué una de las más hermosas de España.

D. G. A.

Ayuntamiento de Caudete

In EL RUEDO, Madrid - 17 de Setembro de 1959

9 DE JULHO DE 1893 - NIMES: TOURADA COM ESPADAS DE ESPANHA E CAVALEIROS DE FRANÇA E DE PORTUGAL


Bibliothèque nationale de France

EN PROVINCE

Dimanche 9 juillet a lieu, dans les arènes de Nîmes, una grande course de taureaux de gala, avec les deux célèbres cuadrillas espagnoles de Bonarillo et d'El Gallo. Le caballero en plaza (José) Bento de Araujo et Mlle Maria Gentis combattront chacun un taureau. Les animaux, qui sont superbes, proviennent de la ganaderia de Henriquez de Salamanca.

PAUL BARTEL


In LE GAULOIS, Paris - 6 de Julho de 1893

20 E 24 DE MAIO DE 1894 - SANTARÉM: INAUGURAÇÃO DA NOVA PRAÇA


Biblioteca nacional de Portugal

AS FESTAS EM SANTAREM

Inauguração da nova praça de touros

Está em festa a pittoresca cidade de Santarem.

É hoje que se realisa ali a inauguração da nova praça de touros, de construcção moderna; é solida, commoda e apparatosa, e ficará sendo, sem duvida, a melhor praça do Ribatejo.

Para dar maior brilhantismo a esse acontecimento tauromachico, constituiu-se uma commissão composta de illustrados cavalheiros de Santarem, Almeirim e diversas povoações proximas, á frente da qual se encontra o distincto lavrador sr. Conde de Sobral.

Essa commissão não se tem poupado a exforços a fim de que se faça uma festa digna de uma cidade importante como é Santarem.

Os monarchas, que sempre da melhor vontade se prestam a presidir a estas festas, tambem auxiliaram a commissão, promettendo-lhe comparecerem a ellas.

Entre os commerciantes, agricultores, industriaes, operarios e demais habitantes da cidade de Santa Iria, foi aberta uma subscripção para occorrer ás despezas a fazer com os festivaes. Em pouco tempo essa subscripção subiu a perto de 800$000 reis.

Damos em seguida um resumo dos festejos, que começaram hontem á noite com marche aux flambeaux que, partindo ás 8 horas do lado da Penitenciaria, precorreu as ruas principaes até á Ribeira, atravessando a magestosa ponte, indo a Almeirim cumprimentar os membros da commissão presidencial, srs. conde de Sobral e Manuel Andrade.

Hoje, 20: - Alvorada por differentes bandas de musica. Ás 9 horas chegada de suas magestades. Ás 10 horas Te-Deum no sumptuoso templo do Seminario. Ás 11 horas recepção. Ao meio dia, almoço offerecido a suas magestades, pela commissão presidencial, na sala da antiga junta geral. Ás 2 horas parada agricola no Campo de Sá da Bandeira, partindo o cortejo do passeio das Amoreiras e desfilando deante do pavilhão real em direcção á calçada do Monte. Ás 5 horas inauguração da praça de touros. Ás 8 horas jantar de gala. Ás 11 horas partida de suas magestades para a capital, organisando-se n'essa occasião uma serenata no Tejo, entre o penedo de Santa Iria e o bairro d'Alfange, em que devem tomar parte a Sociedade Recreio Ribeirense, a Academia Bellini e outras bandas de musica.


Como acima dizemos, a inauguração do novo circo taurino terá logar ás 5 horas da tarde, sendo corridos 10 touros pertencentes ao sr. conde de Sobral, que generosamente os offereceu para esta corrida.

O pessoal que n'ella toma parte é o seguinte:

Espada: - Fernando Lobo (Lobito).

Cavalleiros: - Alfredo Tinoco e Manuel Casimiro.

Bandarilheiros: - João Calabaça, João Roberto, Vicente Mendez (Pescadero), Raphael Peixinho, José dos Santos e José Martins (Azeiteiro).

Forcados: - O valente grupo do Julio da Rafôa.


A segunda corrida effectua-se na proxima quinta feira, 24, correndo-se 10 touros do afamado lavrador Maximo Falcão.

Espada: - Francisco Gonzalez (Faico).

Cavalleiro: - José Bento (de Araújo).

Bandarilheiros e foreados os mesmos da primeira corrida.


A Tourada far-se-ha representar nos festejos e nas corridas por um dos seus redactores.

In A TOURADA, Lisboa - 20 de Maio de 1894

13 DE SETEMBRO DE 1891 - PARIS: MAIS UMA TOURADA COM ARTISTAS ESPANHÓIS E PORTUGUESES NAS ARENAS DO BOIS DE BOULOGNE


Bibliothèque nationale de France

LA SEMAINE THÉATRALE

Demain dimanche, à 3 heures, 17ème grande course de taureaux aux Arènes de la rue Pergolèse.

Au programme: Angel Pastor, le Matéito et leurs cuadrillas, José Bento de Araujo, caballero en plaza et les picadores.

Le soir, à 8 heures 1/2, Cinq mois au Soudan et l'Avenir.


In LA REVUE DIPLOMATIQUE, Paris - 12 de Setembro de 1891

11 E 14 DE ABRIL DE 1901 - LISBOA: UMA TOURADA "REGULAR" POR CAUSA DOS TOUROS E DO MAU TEMPO E OUTRA NADA DE ESPECIAL COM BOM TEMPO


Biblioteca digital de Castilla y León

DE PORTUGAL

LISBOA

Corridas efectuadas en Campo Pequeño
los días 11 y 14 de Abril.

DÍA 11.- Con una tarde bastante fría y nublada, cayendo de vez en cuando algunas gotas antes de comenzar el espectáculo; una tarde, en fin, poco propia para la fiesta taurina, sin duda la que más satisface al pueblo, aunque muchos no lo quieran ver así, ni confesarlo, y á pesar de todas las guerras que quieren hacerle, efectuóse en este día la segunda corrida de abono, estando ocupadas, á pesar del mal tiempo, la mitad de las localidades.

La corrida, en conjunto, no pasó de regular, contribuyendo á eso los toros de Emilio Infante, que resultaron más bastos que los que el mismo ganadero envió para la inauguración de la temporada. Aun así, algunos hicieron buena pelea, como el segundo, el octavo y el décimo, siendo muy bravo el primero.

"Algabeño" estuvo muy trabajador toda la corrida pero desgraciado en la lidia del toro séptimo; en el octavo tomó el desquite, trasteando de muleta, y resultándole el trabajo artístico y valiente, por lo que fué, con justicia, muy ovacionado. En el quinto hizo un buen quiebro, obteniendo también muchas palmas.

De los caballeros, fué Joaquín Alves el que alcanzó los honores de la tarde, toreando brillantemente á su primer toro, el más bravo de la corrida; en su segundo, estuvo regular. Simoes Serra fué más desgraciado con los toros que le largaron, consiquiendo, sin embargo, hacerse aplaudir, sobre todo en su segundo.

De los banderilleros, sobresalieron Teodoro Gonçalves, que banderilleó bien el segundo y séptimo, y Moyano en un soberbio par, el mejor de la tarde, que clavó al quinto. Cadete, Torres Branco y Manuel de los Santos, agarraron también algunos pares buenos.

La dirección, á cargo de "Pescadero", regular. Hubo, sin embargo, quien notase en la segunda corrida menos fuerza de voluntad ó menos autoridad, en vista de ciertas órdenes, seguidas de contra-órdenes.

Biblioteca digital de Castilla y León

DÍA 14.-
Fué la tercera corrida de la temporada y la primera extraordinaria.

El día estaba magnífico, y en la plaza había un lleno colosal.

Lidiáronse diez toros de la afamada ganadería de Esteban de Oliveira, sin duda uno de los ganaderos portugueses que trata con escrupuloso cuidado su vacada; pero en esta ocasión, Esteban de Oliveira habrá quedado poco satisfecho con la lidia que dieron sus toros, pues, en su mayoría, resultaron casi mansos y dificiles de torear. por lo demás, fueron muy bonitos casi todos, y algunos de muy hermosa lámina, estando en general bien criados.

"Bombita" y "Algabeño", que fueron los espadas de la tarde, estuvieron á la altura de su fama. Uno y otro hicieron con la muleta una buena labor, no siendo tan afortunados con las banderillas, por causa de las malas condiciones del ganado. Eso no obstante, fueron muy aplaudidos por la actividad que demostraron.

Simulando la muerte, "Bombita" en el segundo toro, en el que señaló solamente con el hierro de una banderilla.


De los caballeros, José Bento (de Araújo) estuvo regular, haciendo con sus toros cuanto pudo. Fernando de Oliveira, que ha regresado hace días de Africa, donde ha permanecido por espacio de cuatro meses, fué recibido por el público con una estruendosa ovación; en la lidia de sus dos toros se reveló una vez más como artistas primoroso, midiendo admirablemente los terrenos y colocando los rejones en su sitio, por lo que oyé muchos aplausos.


En la lidia del quinto y el octavo, que fué á la española, "Cigarrón" y "Moreno" pusieron algunas varas muy buenas, entusiasmando al público. "Bombita" y "Algabeño", en algunos quites, magníficos.

De los banderilleros, sobresalió Manuel de Los Santos en dos buenos cambios. Cadete y Tomás da Roche, bien en dos pares cuarteando. "Pulguita de Triana", un par magnífico al sesgo. Calabaça, regular.

Bregando, "Blanquito", Moyano y "Páqueta", distinguiéndose los dos primeros.


A la corrida asistió el Rey D. Carlos, que al entrar en su palco, durante la lidia del segundo toro, fué recibido con muchos apalusos, bravos y vítores por la forma correcta y acertada en que ha sabido conducirse en la complicada questión religiosa, que en este momento tan excitados tiene á los espíritus liberales de Portugal. Esta manifestación, que fué imponente y significativa, duró, lo menos, diez minutos, permaneciendo todo el público en pié y saludando con los pañuelos.

"Bombita", que brindó al Rey su trabajo de muleta con el toro que estaba en la plaza, fué también aclamado con entusiasmo.

La dirección, acertada.

CARLOS ABREU.

(INSTANTÁNEAS DE F. VIEGAS, HECHAS EXPRESAMENTE PARA 2SOL Y SOMBRA")



In SOL Y SOMBRA, Madrid - 2 de Maio de 1901

4 DE OUTUBRO DE 1891 - PARIS: MAIS UMA TOURADA COM O CAVALEIRO PORTUGUÊS JOSÉ BENTO DE ARAÚJO NAS ARENAS DO BOIS DE BOULOGNE


Bibliothèque nationale de France

FOYERS ET COULISSES

Demain dimanche, à deux heures et demie, vingtième grande course de taureaux aux arènes de la rue Pergolèse. Au programme: Valentin Martin, le Mateito et leurs cuadrillas; José Bento de Araujo, caballero en plaza, et les picadores.

Pédrille.


In LE PETIT JOURNAL, Paris - 3 de Outubro de 1891