16 DE OUTUBRO DE 1892 - PARIS : AS CINCO ÚLTIMAS CORRIDAS DA TEMPORADA

 


Bibliothèque nationale de France

THÉATRES

            La direction des Arènes de la rue Pergolèse rappelle au public qu'il ne sera plus donné, cette saison, que cinq grandes courses aux dates suivantes : les 16, 23, 30 octobre, 1er et 6 novembre.

            Il n'y aura plus de courses le jeudi jusqu'à la fin de la saison.

            Pour les courses du 16 et du 23 octobre, la direction a engagé les quadrilles d'Angel Pastor et de Frascuelo, les pégadores africains, sans oublier José Bento d'Araujo, le caballero en plaza, et la charmante caballera Maria Gentis.

            Pour les courses suivantes, nous aurons également des toréadors de marque. Le programme détaillé sera donné ultérieurement.

            La salle sera chauffée.

            Un nouveau convoi de taureaux doit arriver samedi à deux heures et un deuxième le samedi suivant.

Jennius.

In LA LIBERTÉ, Paris - 14 de Outubro de 1892


3 DE JULHO DE 1910 – BELÉM DO PARÁ : O CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO VIVE MOMENTOS ÚNICOS NO COLYSEU PARAENSE…


Hemeroteca Digital da CML

O Tiro e Sport no Brazil

Direcção de Villar du Paçô

Os sports athleticos e a tauromachia no Pará — A chegada de José Bento de Araujo a Belem — O «Tiro e Sport» e a sua acção incentiva no meio desportivo paraense — Minuciosa resenha.

            O esforço que sôergueo a regeneração desportiva, trabalhando por conseguil-a entre os mais carecidos de desenvolvimento e perfeição physica que é, insophismavel e imprescindivelmente, a actual geração que se levanta : o esforço, que attrahiu para as sensações do foot-ball o enthusiasmo da mocidade, que estuda, creando a primeira Liga Academica para animar e desenvolver tão proveitoso desporto no actual anno que deflue ; a penna abnegada que vem, contemporaneamente, de pregar com exito, tanto pelas paginas d’esta eloquente publicação, como nas columnas da imprensa paraense, a urgencia da rehabilitação do muque pela cultura dos exercicios, n’este formoso recanto da maior patria da America do Sul, acaba de lavrar na vanguarda d’essas suas inapreciaveis conquistas, posto que, para tanto, fosse obrigada ao sacrificio de atravessar por uma senda tortuosa, marchetada pelos espinhos da ingratidão de uns, pela ignorancia e snobismo de outros, o que n’este momento esquece e perdôa, — mais um triumpho !

            10:000 livros preciosos, as obras immortaes de Camões, Garrett, Camillo Castello Branco, Guerra Junqueiro e Eça de Queiroz, de envoltas com o glorioso pavilhão das quinas, e a dignidade da colonia portugueza, no Pará, ameaçadas da destruição de um incendio ; o maior vestigio da intellectualidade lusa no Amazonas, na phrase auctorisada de um distincto escriptor indigena, o Gremio Litterio Portuguez nos paroxismos de uma liquidação vergonhosa, porém, tendo contra isso a oppor-se a correcção da actual directoria, que, intelligentemente, lhe norteia os destinos, dos ex.mos srs. José Candido da Cunha Ozorio, presidente, Antonio Regalheiro Junior e Abel Lucena de Barros, secretarios, Alexandre Gouvêa Cardoso, thesoureiro, e de uma commissão de cavalheiros amigos, composta dos ex.mos srs. 1.º tenente Luiz Danin Lobo, consul portuguez, senador José Porphirio de Miranda Junior, Visconde de Monte Redondo, commendadores Joaquim da Silva Vidinha e Jorge Correia, dr. Guilherme Paiva, Francisco José Dias, Arthur Pires Teixeira, Jayme Abreu, Antonio d’Almeida Martins, Ulysses Reymar, Francisco Pinho, Abelard da Silva, Adolpho Braga, Arthur Silva, d’A Provincia do Pará, Luiz Guimarães de Barros, Amaro Lopes Abreu, Alexandre Rodrigues de Barros, Romualdo Torres, Agostinho Almeida, Manoel da Silva Fróes e outros, solicitando por intermedio d’esse mesmo esforço, do enthusiasmo desportivo que emaneceu ao calôr de tão eficaz propaganda, auxilios, que promptamente obteve, para a realisação de um festival, que com grande exito levou a effeito na estival tarde de domingo, 3 de Julho, no vasto redondel do Colyseu Paraense, poz-se a salvo d’esse naufragio imminente, pelos fartos proventos colhidos d’essa generosidade sem par, ao tempo em que deu azo para que o mesmo estimulo fizesse surgir da apathia condenavel em que jazia inerte, a uma evidencia de progresso até então entre si desconhecida, a mocidade academica, no cultivo proveitoso dos desportos athleticos, pondo-a em destaque, n’esse momento inolvidavel, ao lado dos que mais se tem distinguido pelo arrojo e destemôr, que tanta nobreza emprestou á fidalguia tradicional dos Marialvas, á linha smart e cavalleiresca por que bastante se evidenciou  a bravura incontestavel dos Tinocos.

            A exemplo do que se pratica no grande stadio dos Jogos Olympicos, dando ao certamen, cuja resenha passamos a descrever, um cunho deveras caracteristico, abriu a primeira parte de tão bello festival movimentado desfile de todos os sportsmen, que tinham a seu cargo o desempenho dos diversos litigios athleticos, que preenchiam essa distincta secção do programma, os quaes deram entrada na arena, com irreprehensivel garbo, trajando com as côres dos seus respectivos clubs e collegios, formando agrupamentos distinctos, e realisando apparatoso tour de promenade ao som de bôa musica, e sob applausos e festas da grande assistencia, que alli se dava ao mais apprasivel rendez-vous, e entre a qual pompeava, em toda a sua imcomparavel soberania o smartismo e a gentileza palaciana, das mais formosas mulheres, de todo este vasto e prodigioso orbe equatorial.

            Encerrada, com rarissima felicidade, essa original ouverture, passou a occupar a arena a Commissão Arbitral, nomeada para julgar as differentes provas athleticas, composta dos reputados desportistas srs. Jayme de Abreu, Antonio d’Almeida Martins, a qual tinha a servir-lhe, como chronographista, Ulysses Reymar, da correspondencia especial, no Pará, do Tiro e Sport, e como auxiliares os srs. Silva Junior e Francisco Pinho.

            Ordenado o primeiro litigio, saltos em altura (simples), empenharam-se com bastante calma, n’uma profia crescente, os seguintes sportsmen : Alberto Moraes e Argemiro Fonseca, do Gymnasio Archi-diocesano ; Manoel Rodrigues Moraes e Marianno Castro, do Royal-Club ; Nestor Moraes e Manoel Costa, do Instituto Lauro Sodré, ficando empate, esta prova, na consideravel altura de 1m,55.

            Annunciado o desempate para o dia 24 de julho, teve emfim solução o litigio, no court do Tennis-Club, pelo impulso audaz do valente sautmen Nestor Moraes, que voltou, sózinho, a saltar os mesmos 1m,55 sem mais competitor.

            Constituiu premio a este importante numero como ao que lhe ficava a seguir — Salto á vara — duas artisticas e preciosas medalhas de ouro authentico, com inscripções especiaes e allusivas áquellas provas, tendo ao centro regio solitario, primeiras condecorações no genero existentes no Pará, creação essa de que bastante se deve orgulhar a actual directoria do Gremio Litterario Portuguez, penhorando-nos bastante com esse seu gesto nobre e estimulador do progresso desportivo athletico, porisso que o triumpho de tal creação deve-se ao esforço e á iniciativa particular da representação da nossa Revista.

            Constituia, como já dissémos, o 2.º numero : Saltos á vara, prova disputada com grande calor, entre as seguintes equipes : do Instituto Lauro Sodré, nos alumnos Clodoaldo Guimarães e Manoel Costa ; do Gymnasio Paes de Carvalho, no alumno Annibal Pantoja ; Gymnasio Archidiocesano, no alumno Alberto Moraes ; vindo pelo Belem Foot-Ball Club o salto methodico e apreciado de Theodoro Camargo, que manteve em todo o decorrer d’esse renhido pleito a linha, intransigentemente modelar por que se impõe.

            Iniciada a contenda, esta permaneceu but à but até aos 2m,20.

            Aos 2m,45, porém, passou a probabilidade da victoria a periclitar entre Clodoaldo Guimarães e Theodoro Camargo. As experiencias succediam-se por entre grande enthusiasmo da praça, que applaudia, de um lado, a muita escola revelada no bondissement vistoso e artistico do representante do Belem F. B. Club, como de outro, a inflexibilidade do elan sempre dominador, posto que pouco methodisado, do representante do Instituto Lauro Sodré, aliás nucleo de uma mocidade decididamente desportiva, porém, onde a falta de um bom entraineur toca, no momento em que por toda a parte se divulga a educação physica pela pratica uniformisada dos exercicios desportivos, as raias de um crime de leso-progresso educacionista.

            Mas, como diziamos, a esta altura a discussão, elevou-se a faschia á temerosidade dos 2m,50. Era o saut décisif !  Um fremito percorre a praça. Cabe a Camargo a perche para iniciar o ataque.

            Trahido, porém, pela falta de sprinter, é derrotado o explendido sautnem, por Clodoaldo Guimarães, que leva as honras da profia para o Instituto Lauro Sodré, excedendo a consideravel altura no mais energico e mais bello dos saltos que poude conseguir, sendo pelo grosso do publico delirantemente acclamada, essa formidavel conquista, assim como a do numero de lucta de tracção, obtida tambem pela equipe d’esse proveitoso estabelecimento de educação.

            Succedeu a esta prova, uma corrida de tres pernas, entre as equipes do Guarany Foot-Ball Club, Instituto Lauro Sodré, Royal-Club e Gymnasio Archidiocesano, vencendo com vantagens, a penultima, que compunha-se dos resistentes pedestrianistas Marianno Castro e Manoel Rodrigues Moraes.

            O utilissimo desporto portuguez, vulgarmente conhecido pelo nome de jogo do páo, preencheu com agrado geral um dos mais bellos instantes d’esse bem organisado certamen desportivo.

            Encontraram-se n’uma demonstração brilhante o eximio esgrimista luso, professor Ildefonso Withon Sarmento, e o applaudido amador paraense, Carlos Aguiar.

            Era de vêr a execução firme e prompta dos diversos coups desenvolvidos.

            Sarmento, esgrimou bem, defluindo o amador paraense por uma revelação soberba de entrainemente d’esse complicado desporto. A Carlos Aguiar, um bravo !

            Rematou a essa distincta sessão do festival, movimentada corrida pedestre com obstaculos, em que venceu o alumno Oscar Reis, do Instituto Lauro Sodré, seguido de surprehendente match de tug of war, ou lucta de tracção, entre dez carroceiros e dez catraeiros, sahindo victoriosos os primeiros.

            A mocidade academica, apraz-nos em aqui poder registrar, impondo-se pela vontade absorvente do muque educado, brilhou, com enthusiasmo, em todos os numeros d’este surprehendente certamen athletico, do qual teve a ventura de conquistar a maioria dos galardões, instituidos pelo Gremio Litterario Portuguez.

FOTO :  © Rui Araújo

Ao inicio da 2.ª parte — tauromachia — uma surpreza agradavel verificou-se para quantos alli no Colyseu se encontravam.

            Dominava assentada em cadeiras especiaes, posta junto á contra-barreira do touril, a cargo do aficionado sr. Manoel Rendeiro, a figura inolvidavel do applaudido cavalleiro José Bento de Araujo, ladeado pelo seu digno amigo o distincto sportsmen sr. Agostinho Almeida, e por sua cuadrilha, os quaes, duas horas antes haviam aportado a Belem, vindos de Portugal a bordo do paquete alemão Rhetia, afim de iniciarem a época tauromachica de 1910, agora, com franco sucesso, e a tempo de experimentarem, longe da patria, a surpreza do goso da arte praticada por extranhos.

            Constava alli a presença d’essa bôa gente, entre a qual se destacava o sympathico espada Malagueño, prorompeu a praça em acclamações, obrigando áquelle matador e a José Bento (de Araújo) a descerem ao redondel afim de agradecer a gentileza, findo o que, o cornetim, ao mando da intelligencia, a cargo da muita afición de Jayme de Abreu, ordenou a entrada da lusida cuadrilha de amadores, a qual se fez preceder da azemula conductora das farpas.

            As cortezias foram, ainda uma vez, o mot d’ordre da elegante equitação de Abelard da Silva.

            O joven cavalleiro amador, ao transpôr a arena afim de iniciar a lide do primeiro touro, encontrou a surprehendel-o  a gentileza de José Bento de Araujo, que alli desceu expressamente, afim de aguardal-o e passar-lhe o primeiro ferro.

            Tão grande e sensibilizadora bizarria, teve prompta retribuição da parte do reconhecimento do homenageado, que uma vez de posse da farpa, empunhou-a e, sorridente, offereceu a sorte ao seu distincto homenageante, indo, após bellos quites, magistral e arrojadamente desenvolvidos, rematal-a, com alma e extrema arte, merecendo applausos enthusiasticos da assistencia em peso.

            O Alter, a conhecida e arredia montada de combate que pertenceu aos Casimiros, marcou, n’essa tarde, uma bella victoria para os merecimentos de Abelard, porisso que elle a conseguiu metter n’um entrain surprehendente.

            A cobardía ignobil d’esse bello cavallo, substituiu-se, então, por uma valentia incrivel, deveras notavel.

            E era de vêl-o, impavido, tanto nas investidas como nos differentes trucs, escapando, com chance, ás revanches do toiro. Uma delicia !

            A Abelard, ao intelligente dresseur hippico, por mais essa nova e brilhante revelação de progresso, n’esse formoso métier, que, tão fascinadora e proveitosamente, ama, as felicitações da nossa extrema sympathia.

            Mais dous touros, algo voluntarios, máo grado a veridica puridade de que eram senhores, reservados para a lide a pé, fecharam, com chave de oiro e tourmalinas, o brilhante serão.

            Ambos tiveram o ensejo de receber o trabalho de estrea do conhecido e festejado bandarilheiro amador portuguez Victor Guedes, actualmente entre nós, que teve a auxilial-o o sr. Eduardo Coelho, uma capa timida, claudicante, porém, cheia de bôa vontade de trabalhar… não fosse a tolher aquella terrivel circumstancia, que seria redicula se não fosse expontanea. Mas, não ha duvida que o sr. Eduardo promette, a questão é proseguir.

            Comtudo, o arrojo e a afición de Victor Guedes ficou provada, e el.e mesmo se deve achar satisfeito pelas faenas, que conseguiu, e pelas bandarilhas, que collocou, que, afinal de contas, foram bem desenhadas.

            Ouvio, o destemido amador, a distincção de merecidas palmas, e até o chronista, não as regateou, deu-lhe, e deu-lhe muitas, porém, teve as mãos a rachar quando foi das pégas.

            Duas, mas que duas !...

            Valeram por quatro, visto que oito valentissimos amadores forcados foram impotentes para domar a capciosa mansidão dos dois malandros garraios marajoaras, unhados.

            O publico ovacinou a valer, freneticamente, delirantemente, a herculea energia do cabo Francisco Rodrigues, e do moço J. Barboza, que realisaram essas duas rigissimas pégas, retirando-se visivelmente satisfeito do muito que gosou n'esse formoso festival, de tão elevados intuitos, e no qual o talento, altamente pensador, do illustre paraense dr. Ignacio Moura, precrustou um paradoxo bello e insophismavel, uma controversia admiravel, a de vir o corpo preservar o espirito !...

ULYSSES REYMAR
(VILLARO DU PAÇÔ)

Pará — Julho de 1910

In TIRO E SPORT, Lisboa – 15 de Agosto de 1910

6 DE ABRIL DE 1903 - LISBOA : A CORRIDA NA PRAÇA DO CAMPO PEQUENO DURANTE A VISITA DO REI EDUARDO VII DE INGLATERRA A PORTUGAL


 


Biblioteca Digital de Castilla y León

Viaje del Rey Eduardo VII de Inglaterra á Lisboa.

            Conocido ya de nuestros lectores, en casi todos sus detalles, el grandioso recibimiento que la Corte portuguesa ha dispensado al Rey Eduardo VII de Inglaterra, no hemos de entrar en minuciosidades, ajenas á la índole de SOL Y SOMBRA, y sólo á título de curiosidad histórica, digna de registrarse como acontecimiento, poco frecuente en la vida de los pueblos, daremos algunos datos — los más interesantes  — que con el regio viaje se relacionen.

Biblioteca Digital de Castilla y León

            El día 2 de Abril, á las tres de la tarde pr´ximamente, entró en el puerto de Lisboa S. M. el Rey Eduardo, á bordo del yacht real Victoria and Albert, escoltado por los cruceros D. Carlos, D.ª Amelia y Adamastor, al mando del Contraalmirante Moraes é Sousa.

            Gentío inmenso presenció el desembarco y todos los buques surtos en bahía hicieron las salvas de ordenanza á vista de la escuadrilla inglesa, que correspondió con los disparos y saludos de rúbrica.

            El cortejo presentaba aspecto imponente y lucido.

            A la indicada hora salió S. M. el Rey D. Carlos del Palacio de las Necesidades, en un landeau tirado por seis hermosas parejas de caballos.

            Dicho Palacio es la residencia actual de los Reyes de Portugal, y en él se hospedó el egregio visitante.

            Formaron las tropas en las calles principales que había de cruzar la comitiva, en una extensión de cuatro kilómetros, con un efectivo de 7.000 hombres, 900 caballos y 40 piezas de artillería.

            Cuando el Victoria and Albert fondeó frente de los Caes das Columnas, saludaron todos nuestros navíos de guerra surtos en el Tajo, y al mismo tiempo se dirigía hacia el yacht inglés, á bordo del bergantín real, S. M. el Rey don Carlos.

            Las bordas y costados del bergantín, hasta la línea de flotación, están guarnecidas de obra de talla doradas, formando guirnaldas de flores, hojas, frutos y otros dibujos caprichosos.

            A las cinco regresaron los Reyes al Ferreiro de Paço (NOTA : Terreiro do Paço), en donde habían instalado un pabellón, en el cual Eduardo VII recibió los primeros cumplimientos, haciendo guardia de honor el regimiento de caballería núm. 3, del que es Coronel honorario Su Majestad Británica.

            En la tribuna de dicho pabellón presentó el Rey D. Carlos á su regio huésped, sus Ministros, los Presidentes del Parlamento, el personal de los Tribunales Civil y Militar y el Gobernador de Lisboa.

            Formaban el cortejo, que se puso luego en marcha, los coches reservados para las grandes solemnidades, en número de seis, y el conjunto de la comitiva resultaba deslumbrador.

            A la cabeza iban seis palafreneros á caballo.

            Entre las carrozas, de gran valor y belleza artística, descollaba, por su opulenta elegancia, la llamada de D. Juan V, que condujo á los Reyes Eduardo VII de Inglaterra y Carlos I de portugal.

            Al ponerse en movimiento la comitiva el pueblo aclamó con delirante entusiasmo á Eduardo VII, que agradecía conmovido, lo mismo que D. Carlos, tales demostraciones.

            Las bandas militares ejecutaron el himno inglés al paso del Monarca y se dispararon algunos centenares de cohetes.

            De los balcones pendían ricas colgaduras de variados matices, y  las señoras arrojaban flores sobre el carruaje ocupado por el Rey Eduardo.

            En suma : la comitiva fué una verdadera marcha triunfal hasta el Palacio de las Necesidades.

            El día 3 realizóse la excursión á la pitoresca Cintra.

            A las once y media entró el tren en la estación de la villa, donde esperaban á los Reyes muchos personajes del mundo oficial y multitud de gente del pueblo, lanzando cohetes y vivas entusiastas.

            La recepción que obtuvo Eduardo VII en Cintra resultó solemne y afectuosísima.

            Desde la estación pasó la comitiva, en carruajes preparados al efecto, al Castillo de la Pena, siendo el Rey Eduardo muy vitoreado en todo el trayecto.

            Después del almuerzo pasearon á pie los regios viajeros, y á las dos de la tarde se dirigieron en automóvil á la quinta de Monserrate.

            A las cuatro regressó el tren real á Lisboa, llegando una hora más tarde á la estación del Rocío.

            Por la noche se quemaron fuegos artificiales en el Tajo, y los Reyes presenciaron el espectáculo desde el Museo das Fanellas verdes (NOTA : Janelas Verdes).

            Las iluminaciones produjeron un efecto deslumbrante : desde Cacilhas hasta el Lazareto, en una extensión de seis kilómetros, todas las costas estaban cubiertas de farolillos que, encendidos, dibujaban las sinuosidades y contornos.

            Abajo, en nuestro hermoso río, millares de globos, parecían, vistos á distancia, surgir de las aguas, produciento la variedad de sus colores un conjunto fantástico imposible de describir.

            Además, para aumentar el esplendor de cuadro tan magnífico y extraordinario, nuestros buques de guerra, los cruceros ingleses y el Pelayo, que envió España á Lisboa para recibir á Eduardo VII, se iluminaron, dibujando con luces sus contornos desde la línea de agua hasta los topes.

            Por el Tajo navegaban multitud de barcos, también iluminados, semejando regueros de luz brotando de las aguas serenas y tranquilas.

            Se quemaron varias piezas muy vistosas, y á media noche, próximamente, dióse por terminado el festejo, retirándose entonces SS. MM.

            En la población todos los edificios públicos, y buen número de particulares, iluminaron sus fachadas durante la estancia de Eduardo VII en Lisboa.

            El día 4 por la mañana visitó el Rey de Inglaterra, en carruaje, acompañado por el de Portugal y Marqués de Loveral (NOTA : Luis Pinto de Soveral -ver https://www.sjpesqueira.pt/pages/1385 ), nuestro Ministro en Londres, la Sociedad geográfica, donde fueron recibidos por la Corporación en pleno y saludados, en nombre de la misma, por su ilustre Presidente y Consejero Ferreira do Amaral.

            Después de almorzar asistieron al tiro de pichón en la Tapada da Ajuda, á donde concurrieron también S. M. D.ª María Pía y el Infante D. Alfonso.

            Por la noche efectuóse la función regia en el teatro de la Ópera, que resultó brillantísima ; las localidades se cotizaron á precios fabulosos, ocupándose todas.

            El día 5 por la mañana, después de practicar los oficios divinos en la iglesia protestante, Eduardo VII visitó el Club Inglés, donde permaneció hasta cerca de las tres y media, hora en que ambos Monarcas partieron para Cascaes, recorriendo en automóvil las calles de la población, vistosamente engalanadas, acercándose después á la Boca del infierno y la playa del Guincho.

            A las ocho y media de la noche regresaron al Palacio da Ajuda, en donde se celebró el banquete de gala á Su Majestad Británica por la Reina viuda doña María.

            El día 6, á las doce y media, presenciaron SS. MM., desde los balcones de Palacio, el desfile del Regimiento de caballería número 3.

            Después, el Rey Eduardo se dirigió al Asilo inglés del Buen Suceso, que visitó hace veinte años, cuando aún era Príncipe de Gales.


            Por la tarde verificóse la corrida de gala en la plaza de Campo Pequeño, dedicada por la empresa al Monarca inglés.

            Muchos días antes del espectáculo, ya las diversas localidades estaban acotadas á precios fabulosos, casi inadmisibles, de modo que la concurrencia fué extraordinaria y escogidísima.

            Ese interés se justificaba, toda vez que la empresa organizó una corrida verdaderamente suntuosa, logrando el resultado que podía esperarse.

            El aspecto de la plaza era lindísimo, espléndido, deslumbrador, contribuyendo á él poderosamente un día de sol propio para la diversión.

            El palco real estaba adornado con exquisito gusto, viéndose la barandilla cubierta con una colgadura de terciopelo rojo adamascado, con franja del mismo color que desdoblaba sobre ella una guirnalda de rosas blancas que remataba en las basas de las columnas, en ramilletes de rosas amarillas y otras flores.

            Todo el frente del palco estaba revestido de plantas y arbustos, destacándose á la izquierda una hermosa palmera que se erguía casi hasta el mástil de la bandera, en artística disposición.

            Interiormente, el palco hallábase cubierto por cortinajes de terciopelo rojo con orla dorada en la parte superior, decorado el testero con fajas azules y blancas y, por fuera, en la parte superior del palco, una guirnalda de boj.

            Todas las barandillas de los palcos, en los dos cuerpos, alrededor, estaban cubiertas con tapices y colgaduras y las columnas intermedias con listas azules y blancas en la parte superior y blancas y rojas abajo. También las galerías estaban adornadas en igual forma, flotando sobre las cornisas de la plaza banderolas y gallardetes.

            Las demás localidades ostentaban decorado semejante y el conjunto presentaba un cuadro lleno de alegría, luz y color.

            En el redondel aparecían artísticos y caprichosos dibujos trazados con serrín amarillo, verde y rojo.

            A la hora señalada — tres y media — presentáronse SS. MM. en el palco, á los acordes del himno God Save the king y vivas al Rey Eduardo, que duraron algún tiempo, durante el cual los espectadores permanecieron en pie y descubiertos.

            Luego la banda ejecutó el himno portugués y resonaron entusiastas aclamaciones á Carlos I.

            Ambos Monarcas recibieron en pie muy conmovidos tales manifestaciones. Enseguida dióse principio al espectáculo, con la entrada en el redondel de siete charamelleiros, jinetes en hermosos caballos, y vestidos con calzón corto y media, casacas rojas galoneadas de amarillo, sombreros negros con galones de plata ; seis de ellos con clarines y el otro con timbales, adornados los instrumentos con grandes paños de seda verde, bordados de plata, con franja del mismo metal y en el centro las armas reales de Portugal.

            Los caballos lucían ricos arreos y finos caireles rojos, á la antigua usanza, bordados también de plata.

            Los charamelleiros dieron vuelta al redondel, emplazándose después en el centro.

            Dada la señal para las cortesías, entraron en el redondel cuatro pajecillos con sus pastones, vistiendo dos de verde y blanco y otros de rojo y blanco ; seguía el neto, con traje de seda negra, bota larga, peluca y gran sombrero de plumas ; llegó con el rostro cubierto frente al palco regio y después dió vuelta á la plaza saludando á los espectadores.

            Inmediatamente se presentaron dos lujosos carruajes de la Casa Real, conduciendo los caballeros en plaza ; en el primero iban Joaquín Alves, con casaca de terciopelo rojo y guarniciones de plata y tricornio con plumas blancas y encarnadas ; Simoes Serra, con casaca de seda verde, bordada en negro y tricornio con plumas encarnadas y plata, y Eduardo Macedo, con casaca de terciopelo negro, guarnecida de oro y tricornio de plumas encarnadas y blancas.


            Ocupaban el segundo : José Bento de Araujo, con casaca de seda azul y adornos de plata y tricornio con plumas encarnadas, blancas y azules ; Fernando de Oliveira, con casaca de terciopelo azul, bordada en plata y tricornio con plumas blancas y azul celeste, y Manuel Casimiro, con casaca de seda encarnada, guarniciones en blanco ytricornio con plumas amarillas y rojas.

            Llegaron los coches al centro del ruedo, y los caballeros descendieron para saludar á los Reyes, regresando enseguida al interior por el callejón. Detrás de los coches iban los caballos de brega de los rejoneadores, ricamente enjaezados ; luego la acémila conduciendo las cajas de rejones, rodeada por ocho mozos de forcado, y seguida de otros tantos ; hiciéronse las cortesías acostumbradas, entrando primero los banderilleros y después los mozos de plaza, los andarilhos, doce campesinos provistos de pampilhos y con sus trajes característicos y, por último, los caballeros montando hermosos corceles de paseo.

NOTA : José Bento de Araújo é o terceiro cavaleiro a partir da esquerda na foto.

            Terminadas las cortesías, empezó la lidia.

            Los toros del Sr. Correia Branco, resultaron bien criados, pero bastos, á excepción del sexto. Corridos esta tarde, en una fiesta de tan gran aparato y con los precios tan elevados, para quedar airoso el ganadero debería ofrecer, por lo menos, á los pobres el dinero que recibió de la empresa.


NOTA : José Bento de Araújo é o segundo cavaleiro a partir da esquerda na foto.

            De los caballeros, se distinguió en primer término, Macedo.

            Pusieron algunos pares buenos Theodoro, Cadete, Torres Branco y Manuel de los Santos, siendo el mejor uno de Torres Branco á la salida del cuarto toro.

            En la brega, Theodoro y Manuel de los Santos.

            Los forcados que hicieron la guardia, mal en el primero y sólo regulares en los restantes.

            SS. MM. los Reyes de Inglaterra y Portugal, la Reina D. María Pía, el Infante D. Alfonso y la comitiva se retiraron al cabar la lidia del octavo toro.

            Por la noche verificóse en el Palacio de Ajuda el concierto ofrecido por la Reina madre, con asistencia de las oficialidades de los buques de guerra ingleses y del Pelayo.

            El día 7, á las once de la mañana, asistió Eduardo VII á la fiesta organizada en su obsequio por la Asociación comercial en el Tribunal de Comercio.

            La multitud que se apiñaba en el tránsito saludó al regio huésped con el mismo entusiasmo que el día de su llegada á Lisboa ; el aspecto que ofrecía la Plaza del Comercio, donde está situado el Tribunal, era imponente : las señoras saludaban con sus pañuelos y batían palmas, y los hombres prorrumpían en aclamaciones delirantes, saludando al Rey Eduardo en el momento de abandonar el carruaje para penetrar en el Palacio de la Asociación.

            Terminada la sesión, el Rey conversó con el Presidente, señor Simoes de Almeida, contempló breves momentos, desde uno de los balcones del edificio, el aspecto que presentaba la Plaza, henchida de muchedumbre que le vitoreaba incesantemente, y enseguida se dirigió, acompañado por S. M. D. Carlos y el Infante D. Alfonso, al muelle de embarque.

            A bordo del yacht real Victoria and Albert se sirvió un almuerzo de despedida ofrecido por Eduardo VII, al que asistió corto número de invitados.

            Se cruzaron entusiastas y cariñosos brindis entre ambos soberanos, y á las cinco de la tarde el convoy real llevó anclas, yendo el Rey Eduardo á bordo del yacht, que iba escoltado por los acorazados Minerva y Venus y acompañado hasta la barra por la división naval portuguesa, compuesta por el acorazado D. Carlos y el crucero D.ª Amelia.

            Tal fué la forma solemne y entusiasta con que Portugal recibió al primer ciudadano de la Gran Bretaña.

CARLOS ABREU.

In SOL Y SOMBRA, Madrid - 23 de Abril de 1903

9 DE JUNHO DE 1918 – ALGÉS : FRANCISCO BENTO DE ARAÚJO (FILHO DO CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO) JUNTA-SE («OBSEQUIOSAMENTE») À FESTA…

 


Biblioteca nacional de Portugal

Á los toros !

Praça d’Algés

            Começa ás 4h e ¾ a variada e convidativa festa tauromaquica que hoje se realisa na Praça d’Algés.

            Consta de ferra de novilhos, tenta de vacas, á hespanhola, e corrida de novilhas, na qual tomam parte amadores e obsequiosamente o cavaleiro Francisco Bento de Araujo. É espectaculo que agradará a todos, pois a ferra será executada a rigor, sendo, porém a ferra para rir.

In A SITUAÇÃO, Lisboa – 9 de Junho de 1918

15 DE MARÇO DE 1903 - LISBOA : TOUREIROS ACEITÁVEIS, TOUROS MAUS E TEMPO INFERNAL...

 


Biblioteca Digital de Castilla y León

TOROS EN LISBOA

CORRIDA EXTRAORDINARIA VERIFICADA EN LA PLAZA DE CAMPO PEQUEÑO EL DOMINGO 

15 DE MARZO DE 1903

Espada, Ricardo Torres (Bombita chico). — Toros del Excmo. Sr. Marqués de Caste'lo Melchor (NOTA : Castello Melhor).

Se lidiaron 10 toros, que estuvieron bien presentados, finos y de bonita lámina.

Los mejores fueron los lidiados en 1.º, 2.º y 6.º lugar.

El caballero José Bento (de Araújo), á quien le tocaron los dos toros mejores, aprovechó y estuvo valiente y voluntarioso.

Su compañero Fernando de Oliveira, tuvo peor suerte, y su trabajo no pudo ser lucido. Sin embargo, tanto éste como su compañero (José) Bento (de Araújo) fueron aplaudidos.

Bombita chico fué el torero de siempre, alegre y queriéndolo hacer todo.

En banderillas dió un buen cambio al último.

Con la muleta estuvo adornado y valiente, como igualmente al simular la muerte.

Con el capote no pudo hacer nada saliente por el fuerte viento que reinó toda la tarde.

En la brega se distinguieron Theodoro y Manuel dos Santos.

En banderillas el mejor par fué á puerta de gayola por Torres Branco.

En conjunto la corrida fué aceptable por los toreros, mala por los toros é infernal por el tiempo.

R.

In DON JACINTO, Madrid - 23 de Março de 1903

9 DE JULHO DE 1893 - NIMES : UMA CORRIDA COM TOUREIROS ESPANHÓIS E PORTUGUESES DE PRIMEIRA...

 


Bibliothèque nationale de France

ECHOS DE LA RÉGION


ARÈNES DE NIMES

Toros de Muerte

            C'est aujourd'hui que le vieil amphithéatre romain, qui a eu déjà l'honneur de posséder El Tato, Cucheres, Frascuelo, Mazzantini, Carrito, Angel Pastor, Mandivil, Cara-Ancha, Pepe-Hillo, Ecijano, Centeno et Quinito, verra paraître deux maîtres dans l'art tauromachique, El Gallo et Bonarillo. La foule sera immense. Nous engageons les afficionados à arriver de bonne heure à Nimes, s'ils veulent trouver aux Arènes une bonne place, quoiqu'elles soient toutes à peu près bonnes.

            Un des clous de la course du 9 juillet sera une pose de banderilles par le célèbre picador de cartel Badila (NOTA : José Bayard Cortés, Badila - 1858 - 1906) sur le compte duquel nous croyons devoir donner quelques renseignements.

José Bayard Cortés, Badila
FOTO : Biblioteca nacional de España

            José Bayard (Badila) avait embrassé dans sa jeunesse la carrière artistique, mais ayant aussi un goût marqué pour l'art tauromachique, il n'hésita pas à quitter la scène pour prendre la carrière de picador.

            José Bayard ne tarda pas à faire apprécier ses grandes qualités comme piqueur de toros.

            Son grand désir a toujours été de faire quelques innovations. C'est pourquoi il réforma la mona par une pièce d'armure du XVe siècle et a fait de grandes modifications dans la tenue du picador.

            José Bayard qui possède un courage et un sang-froid extraordinaires jouit d'une grande réputation en Espagne.

            Une chose qui lui est particulière est celle de descendre de sa monture après avoir fait son travail de picador et poser plusieurs paires de banderilles à la façon des grands maîtres. Cet exercice lui a valu dans les grandes plazas d'Espagne un immense succès.

            Le beau temps se mettant de la partie, la corrida de gala dans les Arènes de Nimes, s'annonce comme devant être un grand succès.

            Voici la composition des quadrilles, le programme et l'ordre du jour de la course :

            Six toros de cartel de la Ganadería de Exmo Señor don Henrique de Salamanca, marque S-5 devise blanche, combattus par les matadores de cartel.

            Fernando Gomez (a) El Gallo.

            Picadores : José Bayard (a) Badila — Nicasio Soria.

            Banderilleros : Santos Lopez (a) Pulguita — Cayetano Fernandez — Miguel Bourguet.

            Francisco Bonal (a) Bonarillo.

            Picadores : Miguel Salquera — Josep Lopez (a) Melilla.

            Banderilleros : Manuel Ruiz (a) El Nene — Antonio Lobo (a) Lobito Chico — M. Morales (a) Mazzantini.

            Par le caballero en plaza José Bento de Araujo et la caballera en plaza Mlle Maria Gentis (NOTA : ou Maria Genty).

            Ordre de la course. — A 3 heures, présentation des Cuadrillas, cortège ; 4 alguazils à cheval, 6 alguazils à pied, 1 timbalier, 2 vaelts à pied, 2 clairons, carrosse de gala ; 1 cocher, 2 laquais, cuadrillas, quatre carpinteros, deux vaqueros à cheval, monos sabios, gens de service. Les deux premiers toros seront emboulés pour le travail des chevaux et désemboulés pour le travail des banderilleros et des matadores.

            Après le 3e toro, 20 minutes d'entr'acte.

            Les quatre derniers toros seront combattus cornes nues et à l'espagnole : 2 par El Gallo et 2 par Bonarillo.

            Noms et couleurs des toros. — Nº 29 Fidelo, colorao, oji negros castana por el cuello. — Nº 48 Payaso, castano albardado, poco bragado. — Nº 38 Moralo, castano retinto, liston. — Nº 39 Pandito, retinto oscuro, bragado. — Nº 27 Vencejo, castano retinto, bragado. — Nº 4 Tostado, berrendo en negro, liston, calzado, lucero coliblanco.

            Orchestre des Touristes du Gard et des Enfants de Nimes.

            Prix des places : Premières, 20 fr. ; secondes, 10 fr. ; toril, 5 fr. ; amphithéatre, 3 fr.

In LA RÉPUBLIQUE DU MIDI, Montpellier - 9 de Julho de 1893

13 DE JUNHO DE 1897 - RIO DE JANEIRO : SEXTA CORRIDA DA TEMPORADA COM AFAMADOS TOUREIROS ESPANHÓIS E O CAVALEIRO JOSÉ BENTO DE ARAÚJO

 


Biblioteca nacional do Brasil

In A NOTICIA, Rio de Janeiro - 12 - 13 de Junho de 1897